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Cerimônia

Formatura marca os 159 anos da Retomada de Uruguaiana

Camila Dalla Vecchia/JC imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - A cerimônia ocorreu no Obelisco.

Na tarde desta quarta-feira, 18/9, ocorreu a Formatura alusiva aos 159 anos da Retomada de Uruguaiana. O evento comemorou o “Cerco de Uruguaiana”, que ocorreu entre 16 de julho a 18 de setembro de 1865. As comemorações ocorreram na Avenida Presidente Vargas no Obelisco e foi organizado pela Prefeitura Municipal de Uruguaiana e 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada. 

De acordo com o General Rovian Alexandre Janjar, da 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, o evento representa uma série de fatores importantes para o município e região. “Além do contexto histórico, o evento traz um sentimento de união e integração, essas palavras resumem tudo. A união do Exército Brasileiro com o povo argentino, uruguaio e principalmente com a sociedade. O nosso estado tem que comemorar esse dia de uma forma diferente, estamos nos reconstruindo após as enchentes. Apesar do nosso município ter sido afetado de uma forma menos intensa, tivemos muitas famílias desalojadas, então temos que focar no povo gaúcho e comemorar a vida de cada um de nós”, afirmou o General Janjar. 

A cerimônia simbólica iniciou às 18h e foi presidida pelo prefeito Ronnie Mello e o General Janjar. Além da presença do Exército Brasileiro, o evento contou com a presença da Marinha do Brasil, Força Aérea Brasileira, autoridades locais e de municípios que participaram do Cerco de Uruguaiana, como Argentina e Uruguai. 

Ocorreram discursos das autoridades do município e estrangeiras e a formatura foi finalizada com o desfile a pé e dos cavalarianos do Movimento Tradicionalista Gaúcho. 

Cerco de Uruguaiana 

O Cerco de Uruguaiana, que ocorreu de 16 de julho a 18 de setembro de 1865, foi um dos episódios mais significativos da Guerra do Paraguai e marcou a história do município para sempre. A data reflete a tensão crescente entre o Paraguai e o Império do Brasil na época. Após a invasão paraguaia de Corrientes, o exército paraguaio, sob o comando de Francisco Solano López, avançou para o estado do Rio Grande do Sul com a intenção de expandir seu domínio. 

No entanto, a ofensiva paraguaia enfrentou grandes dificuldades. Impedido de continuar seu avanço em direção ao interior do Brasil, o exército paraguaio foi cercado em Uruguaiana por tropas brasileiras, que aplicaram uma estratégia eficaz de bloqueio. Sem suprimentos e sob constante pressão, as forças paraguaias sucumbiram à fome e ao desespero. 

A rendição em Uruguaiana marcou o fracasso nos planos de López, e alterou o rumo da guerra. Esse evento demonstrou a resiliência do Exército Brasileiro e consolidou a posição do Brasil na luta contra o Paraguai, além de preparar o terreno para os desdobramentos subsequentes da guerra, que continuaria até 1870. A derrota em Uruguaiana foi um golpe severo para o Paraguai, afetando sua capacidade militar e suas aspirações territoriais na região. 


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