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Responsabilidade

Governo vai investir 1,5 bilhão em combate à dengue

José Cruz/Agência Brasil/Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - O plano de ação foi definido nesta quarta-feira.

Na última quarta-feira, 18/9, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou um plano de ação contra a dengue e outras arboviroses, como chikungunya, zika e oropouche, para o próximo período de chuvas e calor no Brasil. O governo destinará aproximadamente R$ 1,5 bilhão do orçamento do Ministério da Saúde para implementar essa estratégia. 

O plano é crucial, já que, de janeiro a agosto de 2024, o Brasil registrou 6,5 milhões de casos prováveis de dengue, um aumento alarmante de três vezes em relação ao ano anterior. Os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro foram os mais afetados, concentrando 87,7% dos casos. 

O governo enfatiza que a responsabilidade pela prevenção da dengue não recai apenas sobre as autoridades, mas também sobre a população, uma vez que 75% dos focos do mosquito Aedes aegypti estão em residências. A falta de limpeza e de saneamento adequado nas áreas urbanas contribui significativamente para a proliferação do vetor. 

O plano abrange seis eixos principais: prevenção, vigilância, controle do vetor, organização da rede assistencial, preparação para emergências e comunicação comunitária. Ações preventivas já estão em andamento, como a remoção de criadouros e a implementação de novas tecnologias, como o método Wolbachia, que visa controlar a população de mosquitos. 

Além disso, o sistema de alerta InfoDengue, desenvolvido pela Fiocruz, será utilizado para monitorar e analisar dados epidemiológicos e climáticos. O objetivo é fortalecer a rede assistencial e reduzir hospitalizações e óbitos em caso de novos picos de casos, assegurando uma resposta eficaz às arboviroses. 

LirAa em Uruguaiana 

Em Uruguaiana, no último levantamento rápido de índice do Aedes Aegypti (LIRAa), os dados apontam que, entre 5 e 9 de agosto de 2024, a Vigilância Ambiental em Saúde vistoriou 2.276 imóveis, resultando em um índice de infestação predial (IIP) de 0,7%, considerado satisfatório. Quatro dos cinco estratos do município apresentaram índices de manifestação predial até 0,9%, enquanto apenas um estrato teve índice de alerta, com 1%. 

O resultado é positivo em comparação com o LIRAa de janeiro de 2024, quando todos os estratos apresentaram índices acima de 3,9%, sendo considerados de alto risco. A redução dos índices indica uma melhora no controle da dengue na região. 


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