URUGUAIANA JN PREVISÃO

Pobreza Social

Mais de 11,2 mil famílias vivem em situação de extrema pobreza no município

Reprodução imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - A pobreza no Brasil é um problema que atinge cerca de 28 milhões de pessoas.

Estudos recentes da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), através do PUCRS Data Social: Laboratório de desigualdades, pobreza e mercado de trabalho, a pesquisa identificou que 24,50% dos gaúchos estão em situação de pobreza social, vivendo com menos de R$ 696,29 por pessoa no domicílio. No Brasil, são 30,4%.

No município de Uruguaiana a situação não é diferente. Segundo dados da Secretaria de Desenvolvimento Social, atualmente são 11.265 famílias que vivem em situação de extrema pobreza, e em situação de pobreza 1.556 famílias. Ao total, a cidade possui 3.747 famílias de baixa renda.

Em um relatório individual, são 26.861 pessoas vivendo em situação de extrema pobreza e 3.715 em situação de pobreza. Ao total, são 9.600 pessoas de baixa renda. Estão no Cadastro Único, 22.075 famílias e 47.251 pessoas cadastradas, com uma estimativa de de 13.119 famílias com perfil no CadÚnico.

 Os termos pobreza e extrema pobreza são utilizados para nomear famílias de baixa renda. A condução de pobreza caracteriza famílias com renda per capita de até R$200. A condição de extrema pobreza caracteriza as famílias com renda per capita de até R$100.

A renda per capita refere-se o valor resultante da divisão entre todo o dinheiro que entra mensalmente na sua família dividida pelo número de membros. Por exemplo, uma família que possui cerca de 6 membros e desses 6, apenas 1 trabalha e ganha um salário mínimo. Nesse sentido, cada membro dessa família sobrevive com R$183. Ou seja, essa é uma família que atualmente vive em condição de pobreza. Caso cada membro vivesse com até R$100, seria uma família em condição de extrema pobreza.

No Rio Grande do Sul, o índice pobreza social atingiu praticamente um quarto da população durante o ano mais crítico da pandemia. Em 2020, a taxa era de 21,6% e, em 2021, saltou para 24,5%, o que representa 2,8 milhões de gaúchos. O aumento foi no número de pessoas consideradas socialmente pobres neste período foi de aproximadamente 350 mil. 

Diferente do dado nacional, entretanto, o número de 2021 não é o maior da série histórica. O índice mais alto até o momento (26,2%) foi registrado em 2012 — nos anos seguintes, nenhuma taxa chegou a 24%.

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