URUGUAIANA JN PREVISÃO

Alerta

Uruguaiana tem quatro casos confirmados de dengue

Reprodução imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - No total são 11 casos notificados, sendo 7 já descartados no município.

Conforme Boletim Epidemiológico emitido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o município de Uruguaiana registrou quatro casos de dengue desde o início do mês de março. No total são 11 casos notificados, sendo 7 já descartados.

Desta forma, mais uma vez o município segue vigilante em relação a dengue, visto que no último Levantamento Rápido de Índice do Aedes Aegyptu (Liraa) de 2023, realizado no período de 9 a 13/1, o resultado considera um índice de alerta para ocorrência de dengue, zika e Chikungunya no município.

Durante a realização do Liraa, alguns bairros apresentaram maior risco, como no Centro, Mascarenhas de Moraes, Bela Vista, Jockey Clube, Santo Inácio, Santana, Cidade Nova e São João. Já o tipo de criadouro com o maior número de focos foram os de classificação B (58/65,9%) que são depósitos móveis (vasos/frascos com água, pratos, garrafas, potes).

Cenário no Estado

O Estado confirmou na quinta-feira, 16/3, o primeiro óbito por dengue. Trata-se de uma mulher, de 49 anos, residente do município de Bento Gonçalves.  A vítima, que tem histórico de hipertensão arterial, teve os primeiros sintomas em 9/3, com febre, mialgia (dor muscular), cefaleia (dor de cabeça), náuseas, vômitos, dor abdominal, inapetência e dispneia. Internada na terça-feira, 14/3, ela veio a falecer na quarta, 15/3.

Em 2023, já foram confirmados, no Rio Grande do Sul, 873 casos autóctones – isto é, quando o contágio ocorre dentro do Estado. No ano passado, o RS registrou os maiores índices da doença em toda sua série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones, outros 11 mil casos importados (quando o contágio ocorre fora do Estado) e 66 óbitos em virtude da dengue. Os dados deste ano estão atualizados até esta quinta-feira (16/3).

Ações do governo estadual

O combate à dengue no Estado teve, neste ano, um investimento extra por parte da Secretaria da Saúde (SES), que, em fevereiro, fez um repasse financeiro de R$ 5,53 milhões para os municípios. O objetivo foi a implementação de ações de Atenção Primária à Saúde voltadas ao enfrentamento das arboviroses (Dengue, Chikungunya e Zika). Os repasses foram feitos para utilização na manutenção e na estruturação das ações das Equipes de Saúde da Família e das Unidades de Saúde da atenção primária do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os repasses ocorrem mediante a apresentação de Planos Municipais de Contingência para Arboviroses, nos quais são descritos os objetivos de qualificar o diagnóstico e o atendimento à população, além das formas de prevenção à circulação do mosquito.

Prevenção

A principal forma de evitar a doença é a eliminação dos potenciais criadouros do Aedes aegypti. O inseto se reproduz em locais com água parada, por isso, algumas das principais recomendações previstas são: eliminar água parada dos pratinhos e vasos de plantas; manter caixas d’água tampadas; colocar tela nos ralos de água da chuva; secar pneus e protegê-los da chuva; limpar calhas da residência; escovar os pratos e trocar a água dos animais de estimação (uma vez por semana); manter piscinas limpas e com água tratada.

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