Justiça
Determinada reintegração de soldado desligado após surto psicótico
A desembargadora do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), Vânia Hack de Almeida, determinou liminarmente que o Exército suspenda a anulação da incorporação de um soldado que passou a sofrer de depressão com sintomas psicóticos cinco meses depois de começar o serviço militar. Conforme a magistrada, caracterizada incapacidade temporária, ele deve ter assegurado o tratamento médico. A decisão foi proferida na última semana. O jovem tem 18 anos e é natural de Bagé, na região da campanha. Ele teve uma crise durante um exercício militar, foi internado e, ao receber alta, foi comunicado de que estava desligado do exército. A alegação é de que a doença seria preexistente.
Ele recorreu ao tribunal após ter o pedido de tutela antecipada negado pela 1ª Vara Federal de Bagé. Ao analisar os autos, a relatora entendeu que, embora deva ser realizada a prova pericial para apurar se a enfermidade iniciou ou não depois da incorporação, à União cabe assegurar desde já o tratamento médico. "Defiro em parte o pedido de tutela de urgência, para determinar que o autor seja reintegrado ao exército na condição de encostado, para fins de tratamento médico, sem remuneração", concluiu Hack de Almeida.
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