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Sistema de Proteção

Polícia Civil lançará plataforma para pedido de medida protetiva online

Freepik. - Estado terá plataforma online para mulheres solicitarem proteção policial.

Na sexta-feira, 18/4, o Estado registrou seis feminicídios em menos de 24 horas, em cidades como Feliz, Parobé, São Gabriel, Bento Gonçalves, Viamão e Santa Cruz do Sul. Em resposta a essa onda de violência, a Polícia Civil anunciou a antecipação do lançamento de uma plataforma online para o pedido de medidas protetivas, com o objetivo de facilitar o acesso das mulheres em situação de risco e garantir uma resposta mais rápida das autoridades.

De acordo com o chefe de Polícia do Rio Grande do Sul, delegado Fernando Sodré, a plataforma já estava em desenvolvimento, mas, diante da gravidade dos recentes feminicídios, o lançamento será adiantado. Segundo Sodré, o sistema foi finalizado na semana passada, e a Polícia Civil (PC) trabalha para implementar o mais breve possível.

Com o aumento da violência de gênero e a constatação de que nenhuma das vítimas dos feminicídios registrados na última sexta-feira possuía medida protetiva contra seus agressores, a medida foi considerada essencial para aumentar a segurança das mulheres e prevenir futuros crimes.

Funcionamento

A plataforma permitirá que mulheres em situação de risco possam registrar um boletim de ocorrência e solicitar a medida protetiva de forma online, sem precisar se deslocar até uma delegacia. A PC coordenará o processo de envio das solicitações para as delegacias regionais, que tomarão as medidas necessárias em cada caso.

Para quem precisar, o programa deverá ser acessado pelo site da Delegacia Online da Mulher, onde as vítimas poderão fazer o pedido de medida protetiva e obter orientações sobre como proceder. O processo será simples e acessível, podendo ser feito tanto por meio de dispositivos móveis quanto de computadores, facilitando o acesso mesmo para mulheres em localidades mais afastadas.

Além da solicitação da medida protetiva, a plataforma também fornecerá informações sobre os passos a serem seguidos, como o encaminhamento do caso para a delegacia regional e a comarca correspondente. O recurso também contará ainda com outros órgãos, como o Tribunal de Justiça do RS (TJRS) e o Ministério Público do RS (MPRS).

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