URUGUAIANA JN PREVISÃO

Até março

Legislativos da Fronteira pedem manutenção das UTIs Covid

Ilustração / Ascom / PMU imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

A União dos Legislativos da Fronteira Oeste (Ulfro), entidade que reúne os presidentes das Câmaras de Vereadores de todos os municípios da Fronteira, enviaram, na semana passada, um ofício conjunto ao presidente Jair Bolsonaro (PL) pedindo a manutenção do custeio de leitos clínicos e das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para o tratamento da covid-19. A solicitação acorre devido ao aumento expressivo de casos da doença na região.

O documento, assinado também pelo vereador Paulo Kleinubing (PRB), presidente da Mesa Diretora da Câmara de Uruguaiana, considera os leitos "indispensáveis" neste momento de piora nos números da pandemia na região e pede a sua manutenção até o dia 31 de março.

Apesar de não haver aumento expressivo nas ocupações dos leitos, a medida pretende evitar o colapso do sistema de saúde com uma eventual falta de espaços para o atendimento correto dos pacientes infectados.

Através do financiamento do governo federal, os hospitais gaúchos recebem R$ 1,6 mil por dia por leito de UTI Covid habilitado. A previsão inicial do Ministério da Saúde era de que a suspensão do custeio ocorreria a partir de 1º de fevereiro.

Esta data foi alterada no fim de janeiro, após pressão dos governadores, por meio de uma portaria ministerial. A nova data para fim do custeio prevista na portaria é o dia 28 de fevereiro. O ofício da Ulfro também é destinado ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

O envio do ofício foi comunicado publicamente durante a sessão ordinária da Câmara Municipal, ocorrida nesta terça-feira, 8/1.

Região sob alerta

Esta já é a terceira semana em que o Governo Estadual coloca a região de Uruguaiana - que compreende toda a Fronteira Oeste - em estado de alerta dentro do Sistema 3As de Monitoramento da pandemia, devido ao aumento vertiginoso de infecções.

Além dos casos, os alertas também são consequência do aumento de internações em leitos clínicos e de UTI nas regiões. O primeiro alerta para Uruguaiana foi emitido ainda no dia 19 de janeiro. Mais dois aletas foram emitidos para todo o Estado desde então. 

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