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Corrida Presidencial

Leite esquece discurso 'pacífico' e volta a criticar Bolsonaro

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

Favorito dentro do ninho tucano para concorrer à presidência no ano que vem, o governador Eduardo Leite (PSDB) abandonou mesmo o tom 'pacífico' e 'moderado' que anunciava usar contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e que tanto o diferenciava do governador de São Paulo, João Doria, que também briga pela indicação do partido para a corrida presidencial. Nesta semana, Leite voltou a criticar o presidente.

Leite falava a respeito da reunião mantida entre o presidente e autoridades do Executivo, Judiciário e Legislativo para tratar da pandemia da covid. Por decisão do Planalto, somente sete governadores - todos próximos ao governo federal - participaram do encontro. São eles Ratinho Júnior (PSD-PR), Cláudio Castro (PSC-RJ), Romeu Zema (Novo-MG), Renan Filho (MDB-AL), Marcos Rocha (Sem partido-RO), Wilson Lima (PSC-AM) e Ronaldo Caiado (DEM-GO). Todos com proximidade com o governo federal.

"Talvez a maior preocupação esteja mais em uma fotografia e em uma manchete que deem aparência de ação do que efetivamente viabilizar caminho de superação da crise", disse Leite, que comanda o estado enfrentando uma das situações mais críticas de ocupação de leitos de UTIs durante a crise atual e considerado novo epicentro da pandemia. Leite disse que liminar a participação de governadores, "no mínimo limita a capacidade de compreensão sobre o que está acontecendo no país. E dificulta o processo de articulação".

Ação

Nesta semana, Bolsonaro ingressou com ação direta de inconstitucionalidade (ADI) contra três governadores, entre eles Eduardo Leite, porque estes implantaram medidas de prevenção ao contágio pelo coronavírus mais rigorosas que as impostas pelo governo federal. O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), a rejeitou sem analisar o mérito da questão por entender que não cabe ao presidente, pessoalmente e sem representação, propor ação do gênero. Bolsonaro apresentou a ação, assinada por ele mesmo apenas e não por um representante da Advocacia-Geral da União (AGU).


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