URUGUAIANA JN PREVISÃO

Contas Públicas

RS tem primeiro superávit orçamentário em 12 anos

Ilustração imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

As finanças públicas do Rio Grande do Sul em 2021 marcam o primeiro superávit orçamentário registrado desde 2009. O Estado fechou o ano com mais R$ 2,5 bilhões nos cofres, frente a um déficit de R$ 597 milhões em 2020.

Os dados foram divulgados pela Secretaria da Fazenda (Sefaz) do Rio Grande do Sul nesta quinta-feira, 10/2. Segundo a pasta, este também foi o melhor resultado em termos nominais das contas públicas desde o Plano Real, em 1994.

A cifra referente ao superávit é a diferença entre as despesas e as receitas totais. Os demais anos de superávit orçamentário foram 1978, 1989, 1997, 1998, 2007, 2008 e 2009.

Conforme a Sefaz, o fechamento das contas no azul é explicado por reformas encaminhadas pela atual gestão desde 2019 como o controle de despesas, as privatizações, as mudanças na receita estadual e pela recuperação da atividade econômica doméstica que impulsionaram a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Só com a arrecadação bruta de impostos se arrecadou R$ 57,9 bilhões em 2021, correspondendo ao crescimento de aproximadamente 27% em relação a 2020, que teve R$ 45,5 bilhões. A receita bruta de ICMS consistiu em R$ 44,8 bilhões frente a R$ 36,2 bilhões arrecadados no ano anterior, isto é, um incremento bruto de R$ 8,6 bilhões.

Foram destinados para investimentos R$ 2,3 bilhões - excluídas as inversões financeiras, que computam, principalmente, os efeitos da privatização da CEEE-D, a companhia de energia elétrica, que alcançou R$ 3,1 bilhões.

Destes investimentos, R$ 2,2 bilhões foram feitos pelo Poder Executivo e R$ 103 milhões pelos demais Poderes e órgãos autônomos. Esse valor é 166% maior do que os R$ 864 milhões investidos em 2020.

Apesar dos ganhos terem superado os gastos, estes também tiveram aumento. A variação das despesas efetivas registrou total de R$ 54,6 bilhões, com alta de 14,2% ante 2020. Em tempos de pandemia, as despesas com saúde foram as que tiveram crescimento mais expressivo no ano passado, chegando a 11,7%, totalizando R$ 8,22 bilhões.

Outros fatores que contribuíram para o aumento da despesa foram a quitação de dívidas com os municípios, também referentes à saúde e a privatização da CEEE-D, que exigiu repasse de ICMS às prefeituras. As despesas com pessoal também tiveram alta e totalizaram R$ 31,1 bilhões, 2,1% a mais que em 2020.

Com informações de Ascom Fazenda

 

Deputados aprovam PL que facilita entrada de agrotóxicos no Brasil Anterior

Deputados aprovam PL que facilita entrada de agrotóxicos no Brasil

Prefeitura e HSCU defendem certificação em reunião com Mourão Próximo

Prefeitura e HSCU defendem certificação em reunião com Mourão

Deixe seu comentário