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Câncer de colo uterino

Saúde da mulher promove ação alusiva ao ‘Março Lilás’

Reprodução imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - O Brasil ocupa a terceira posição quando o assunto é mulheres diagnosticadas com câncer de colo de útero.

O mês de março marca um período de atenção especial à saúde da mulher. É a campanha Março Lilás, que tem como objetivo conscientizar a população sobre a prevenção e combate ao câncer de colo uterino. Por isso, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do Serviço de Atenção Integral a Saúde das Mulheres promove no próximo sábado, 18/3, um movimento de conscientização e prevenção as mulheres do município.

A ação será realizada das 8h às 12h no setor de saúde da mulher localizado junto a SMS no posto de saúde central. “É bem preocupante e temos que cada vez trabalhar com maiores informações e orientações e aproveitamos esse mês para focar um pouco mais nisso”, afirma a enfermeira coordenadora do serviço, Emanuele Ambros. Será possível realizar exames colposcopia, coleta de exames patológicos do colo uterino, consultas de enfermagem para quem precisa de algum procedimento reprodutivo, como indicação de DIU, laqueadura tubaria e consultas ginecológica. “Todos os serviços serão realizados de forma agendada, disponibilizamos o número de telefone para que as mulheres entrem em contato em horário comercial, das 8h às 12h e das 14h às 17h, para agendarem esse atendimento no sábado”, revela a enfermeira. Os agendamentos podem ser realizados pelo telefone (55) 3911-3000, ramal 3329.

Dentre as ações, Emanuele também destaca a importância da prevenção. “Temos a vacina do HPV que é ofertada pelo SUS em todas as unidades básicas de saúde para crianças de 9 a 14 anos, tanto meninas como meninos. Realizar a vacina do HPV ajuda a prevenir os casos de câncer, mas não trata. Outra forma de prevenção que orientamos é as mulheres realizarem seus exames ginecológicos anualmente, como a coleta do preventivo, que é bem comum e conhecido pelas mulheres”.

Os modos de prevenção são de grande importância a fim de evitar ou ter um diagnóstico precoce acerca da doença e poder iniciar o tratamento o quanto antes. São muitas as características que levam os profissionais a investigarem a ocorrência de um possível colo uterino, “precisamos avaliar se existe alguma lesão no colo do uterino, se a mulher tem alguma queixa por exemplo de sangramento na relação sexual ou alguma verruga nas partes genitais. Tudo isso são características que nos instigam a investigar um possível colo uterino, desta forma, os exames e consultas são muito importantes para estarmos prevenindo, em casos de positivo para um câncer de colo uterino é um diagnóstico o mais precoce possível para um tratamento”, enfatiza Emanuele.

O exame de colposcopia que poderá ser durante a ação, são para pacientes que já tem um preventivo alterado ou que já detectaram alguma lesão, “elas vão lá para que possamos realizar esse exame que é um pouco mais rebuscado, onde conseguimos ou descartar uma lesão maligna ou realmente dar um diagnóstico mais aprofundado com biopsia”.

O setor reforça que os atendimentos as mulheres ocorrem durante todo o ano nas Estratégias de Saúde da Família (ESF) e no Setor de Saúde da Mulher. Para que as pacientes tenham acesso aos exames específicos, devem ser encaminhadas pela ESF, que irá identificar a necessidade do encaminhamento. “Todos os postos durante o ano todo têm disponibilidade de agenda para coletas de exames citopatológicos e demais consultas. Mas quando é algo mais específico a ginecologia, ou alguma suspeita de câncer de colo uterino é encaminhada ao serviço especializado de saúde da mulher para avaliação e exames necessários”, salienta a coordenadora do setor.

Dados

No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), excluídos os de tumores de pele não melanoma, o câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais incidente entre mulheres. Para o ano de 2023 foram estimados 17.010 casos novos, o que representa uma um risco considerado de 13,25 casos a cada 100 mil mulheres.

 Na análise regional, o câncer do colo do útero é o segundo mais incidente nas regiões Norte (20,48/100 mil) e Nordeste (17,59/100 mil) e o terceiro na Centro-Oeste (16,66/100 mil). Já na região Sul (14,55/100 mil) ocupa a quarta posição e, na região Sudeste (12,93/100 mil), a quinta posição (INCA, 2022).

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