Ricardo Peró Job
Luzes & Sombras
Quem havia se acostumado com as manifestações pró ou contra o governo realizadas pela direita ou pelo centro se surpreendeu com a volta da violência e do vandalismo no fim de semana que passou, quando petistas e seus satélites voltaram às ruas. Embora com público reduzido, o estrago foi grande. Em São Paulo, a turma vandalizou o Instituto Mackenzie, uma agência do Santander, uma agência do Bradesco, pontos de ônibus, estações de metrô, fachadas de lojas e a promoveu os costumeiros incêndios em via pública. Feriram também policiais militares (um deles atingido com um pedregulho do tamanho de um tijolo na cabeça) e agentes do metrô. A novidade foi o espancamento de manifestantes ligados ao PSDB que tiveram a triste idéia de se juntarem ao protesto. Com bandeiras com a foice e o martelo, símbolos das mais cruéis ditaduras que assolaram o mundo, aos gritos de "fascistas", o bando partiu para cima dos tucanos, queimando suas bandeiras e espancando até mesmo mulheres. Tudo muito civilizado e democrático.
Denúncia grave
Reportagem publicada pelo blog Diário do Poder, do jornalista Cláudio Humberto, aponta que a Universidade Federal da Santa Catarina utiliza dinheiro público, recebido via Ministério da Educação para realizar um "curso" de "enfrentamento ao agronegócio" O "curso", na realidade, não passa de uma coletânea de palestras de integrantes do MST para um grupo de estudos sob coordenação de membros da UFSC para a formação de professores. A esquerda nacional, uma das mais atrasadas e radicais do mundo, esquece que o "amaldiçoado" agronegócio é o responsável por grande parte das exportações brasileiras e pelos bons resultados da economia nacional, mesmo durante as crises causadas pelo governo Dilma Rousseff e pela pandemia do coronavírus.
Ditadura cruel
Um tribunal da ditadura venezuelana prendeu três defensores dos direitos humanos, acusando-os de terrorismo. A decisão ocorreu horas depois de terem sido detidos quando denunciavam assédio. A ONG Fundaredes, a mais ativa na divulgação de abusos no país de Nícolas Maduro denunciou a prisão de seu diretor, Javier Tarazona e de seu irmão José Rafael Tarazona. Também foram detidos Omar de Dios García e o ativista de direitos humanos Yhonny Romero. As acusações foram ??de instigação de ódio, traição e terrorismo. No Brasil, partidos da esquerda jurássica continuam defendendo a ditadura venezuelana. Por certo, sonham com algo semelhante por aqui.
Muito democrático e popular
Depois do governo comunista chinês ter fechado o jornal pró-democracia Apple Daily em Hong Kong, agora foi a vez da República Socialista do Vietnã evocar a lei de segurança nacional para silenciar e prender o jornalista independente LeVan Dung. O jornalista é dono de um canal online de notícias, a CHTV. Ele foi preso em Hanói, capital do país, por veicular reportagens com críticas ao governo comunista do Vietnã. Segundo o governo, ele violou o Artigo 117 do Código Penal do país, que condena "a criação, armazenamento e disseminação de informações, documentos, itens e publicações que se opõem à República Socialista do Vietnã". A Federação Internacional dos Jornalistas emitiu um comunicado afirmando que o governo vietnamita está destruindo o que restava da liberdade de imprensa no país. Enquanto isso, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, o "Lula", elogiava o "partido político forte" da ditadura comunista da China. As declarações foram dadas em entrevista publicada no fim de semana pelo portal de notícias chinês Guancha. Segundo ele, "o Partido Comunista chinês tem força e poder para fazer com que a população cumpra suas decisões".
CPI bananeira
A cúpula da CPI da Cloroquina, composta quase toda ela pela banda podre do Congresso, saiu em socorro de sua testemunha-chave diante do depoimento de Luiz Dominguetti Pereira. Domingueti, chamado para expor a "corrupção" no governo federal, expôs um áudio no qual o deputado Luis Miranda, testemunha-chave da CPI e arauto da moralidade, insiste em receber "luvas" (propina) na venda de equipamentos de proteção individual para hospitais públicos. A reação foi imediata: confiscaram o celular do denunciante e desqualificaram o áudio, sob a alegação de que este não dizia respeito a compra de vacinas. Segundo Domingueti, Miranda "era o que mais incomodava", insistindo no "negócio". O deputado possui um currículo invejável: depois de aplicar golpes em Brasília, mudou-se para Miami, meca dos corrutos do terceiro mundo, onde aplicou golpes ainda mais graves.
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