Diário de uma republiqueta

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região decidiu pelo afastamento cautelar do novo juiz da Operação Lava Jato, Eduardo Appio. A perícia da Polícia Federal constatou que o magistrado fez uma ligação telefônica ameaçadora, em 13 de abril ao filho do desembargador Marcelo Malluceli, namorado da filha de Sérgio Moro. O advogado João Eduardo Malucelli Moro, gravou um vídeo do momento em que recebeu a chamada em tom ameaçador.

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais decidiu aposentar compulsoriamente a juíza Ludmila Lins Grilo Ludmila, titular da Vara Criminal e da Infância e Juventude de Unaí estava afastada do cargo desde fevereiro, por criticar o STF. Segundo o Diário Oficial de Justiça, a punição foi aplicada em nome do “interesse público”.

A Justiça Federal anulou a posse do presidente da Apex-Brasil, Jorge Viana. Segundo o jornal Estado de São Paulo, o político não é fluente em inglês e alterou o regulamento interno da agência para revogar o requisito mínimo para ocupar o cargo. Viana foi nomeado pelo presidente Lula da Silva no terceiro dia de seu governo.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, nomeou o advogado Marcelo de Oliveira Mello para comandar o departamento jurídico da estatal. Para quem não lembra, Marcelo já trabalhou na estatal e era sócio de uma offshore de Nestor Cerveró, ex-diretor internacional da estatal, réu confesso na Operação Lava Jato Cerveró, condenado a seis anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Nomeado pelo governo no início do mês, o novo diretor de Fiscalização da Superintendência Nacional de Previdência Complementar, João Paulo de Souza responde a um processo movido pelo próprio órgão. João Paulo é acusado de colocar em risco o pagamento aos beneficiários do fundo de aposentadoria CELOS e de descumprir resolução do Fundo Monetário Nacional na aplicação de reservas garantidoras.

O STJ decidiu que os ministros de “Lula” poderão acumular com seus salários, jetons e como conselheiros de estatais, mesmo que os ganhos ultrapassem o teto constitucional de R$ 41,65mil.

O dublê de ministro do STF e ditador, Alexandre de Moraes, rejeitou pedido de liberdade impetrado pelos advogados de defesa do ex-chefe de operações da PM do Distrito Federal, coronel PM Jorge Eduardo Barreto investigado por negligência em relação aos atos de 8 de janeiro. Ao mesmo tempo, o STJ decidiu que os bens do Traficante “André do Rap” sejam devolvidos imediatamente ao rapaz: um helicóptero, dois iates avaliados em R$10 milhões, quatro jet skis, dois carros de luxo, duas mansões em Angra dos Reis, além de computadores e telefones celulares. Nada mais justo.

O dublê de ministro e imperador, Alexandre de Moraes, do STF, votou para anular a condenação do ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. Em 2019, o STJ condenou Góes, ex-governador do Amapá, a seis anos de prisão por peculato. Segundo o acórdão, ele desviou recursos destinados ao pagamento de empréstimos consignados de servidores do Estado entre 2009 e 2010.