O uruguaianense Leonardo Andrades Schneider, de 13 anos, participou recentemente do 1º Festival Virtual da Gaita Ponto, organizado pelo músico instrumentista e acordeonista Renato Borghetti por meio do seu instituto, a Fábrica de Gaiteiros.

Léo, como é carinhosamente conhecido, conquistou o primeiro lugar no concurso, na categoria de oito a 15 anos e ainda ganhou uma gaita ponto, produzida pela Fábrica de Gaiteiros. O festival reuniu 89 inscritos de São Paulo, Rio Grande Do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Ao CIDADE, o acordeonista que já conquistou mais de 230 prêmios na carreira, falou sobre sua participação no evento. "Foi difícil pelo altíssimo nível de concorrentes, todos muitos talentosos, bastante gurizada boa, e para mim o Renato Borghetti sempre foi o ícone da Gaita Botoneira", ressalta. "Uma pessoa que me espelho muito, pelo seu comportamento, sua atitude, pela pessoa que é e seu toque de gaita que é incomparável, sua postura quando toca sua Gaita Botoneira me agrada muito. E por ser reconhecido o meu trabalho por ele, que eu sou fã e admiro tanto, para mim isso já uma conquista", complementa.

Leonardo Schneider também falou sobre a falta que sente dos concursos presenciais. "Bah, a saudade dos concursos está grande! Mesmo agora sendo tudo online, nada substitui um festival ou rodeio presencial, as novas amizades, os encontros com os amigos, os toques juntos, o palco, o público", reflete.

Aluno da Escola Estadual Hermeto José Pinto Bermudez (HB), o uruguaianense divide seu tempo durante a pandemia com os estudos de maneira remota e os ensaios com as gaitas.

Trajetória

Aos seis anos, Leonardo Andrades Schneider descobriu a paixão pelo acordeon. De lá para cá, já são mais de 230 troféus como instrumentista, levando o nome de Uruguaiana e o do CTG Patrulha do Oeste para os quatro cantos do Rio Grande. O jovem, inclusive, fez parte da equipe que venceu a Calhandra de Prata, com a canção "Guria" - música de Maxsoel Bastos e Jaime Ribeiro -, em dezembro de 2019, na 41ª Califórnia da Canção Nativa.