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Começou a Abertura da Colheita do Arroz

Carlos Queiroz/JC imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Painel Arrozeiros Multissafras abriu a programação.

O Painel “Arrozeiros como produtores multissafras”, que é tema central da 33ª Abertura Oficial da Colheita de Arroz e Grãos em Terras Baixas, abriu a programação de palestras do evento nesta terça-feira, 14/2, no auditório Frederico Costa, na sede da Estação Experimental Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado em Capão do Leão.

Os painelistas foram Ricardo Teixeira Gonçalves da Silva, João Paulo Silveira e Paulo Nolasco, do Grupo Quero-Quero, de Jaguarão, Jair Buske, produtor rural de Agudo e diretor da Federarroz Depressão Central, e Eduardo Condorelli, superintendente do Senar/RS, e a mediação ficou por conta do presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho.

Antes do início das palestras, o Presidente, o chefe geral da Embrapa Clima Temperado, Roberto Pedroso de Oliveira, e o Superintendente do Senar/RS, Eduardo Condorelli, ressaltaram a importância do evento. Velho afirmou que o protagonismo do Rio Grande do Sul na produção de arroz traz junto uma obrigação de buscar cada vez mais ferramentas para que o produtor se mantenha na atividade rural. Condorelli disse que o evento serve para o engrandecimento da atividade e que, antes de tudo, “é uma atividade econômica”, ressaltando que deverão sair decisões e propostas que serão aplicadas nas lavouras.

O superintendente do Senar/RS foi o primeiro a palestrar e afirmou que a decisão de ser um produtor multissafra vai muito além de escolher uma ou outra cultura, mas que é algo que perpassa por decisões estratégicas. Ele destacou a importância da gestão dos negócios. “Uma empresa rural precisa devolver lucro e renda e talvez com apenas uma cultura isto não seja possível”, colocou, ressaltando que a diferença em ser ou não multissafra é o produtor saber onde quer chegar.

Na sequência, Buske falou em como superar as adversidades da lavoura de arroz e contou sua experiencia, a partir da safra 2009/2010, quando enfrentou um El Niño severo. “Comecei com a rotação de culturas de 2010 para 2011, de forma segura, com um pouco de soja em um primeiro momento e adequando a área da propriedade”, observou, lembrando que depois entraram outras culturas junto ao arroz e soja, como trigo e milho. “O conjunto de tudo tem nos dado uma rentabilidade. Seguramente hoje, com o milho e a soja, diminuí os custos e aumentei minha rentabilidade”, disse.

Os representantes do Grupo Quero-Quero finalizaram as palestras contando um pouco sobre a história da empresa. Conforme Silva, a trajetória começou em 1971 com pecuária e lavoura de arroz, seguindo depois para o plantio de soja, milho e trigo. Nolasco, por sua vez, falou sobre a Fazenda São Francisco que hoje cultiva arroz irrigado, soja na várzea e milho irrigado. E o engenheiro agrônomo João Paulo Silveira, responsável pelo setor de Santa Maria, finalizou a parte do Grupo Quero-Quero com ênfase na experiência com rotação de arroz e soja, e trazendo a questão da irrigação.

Após a palestra, um painel debateu o tema central.

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