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Custos de Produção acumulam alta de 26,91% em 12 meses

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Com o intuito de contribuir com a compreensão da evolução dos custos de produção e também dos preços recebidos pelo produtor rural do Rio Grande do Sul, a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul divulgou ontem, 30/8, o Índice de Inflação dos Custos de Produção (IICP) e o Índice de Inflação dos Preços Recebidos pelos Produtores Rurais (IIPR). O primeiro visa apurar a variação no custo de produção e o segundo apurará as variações dos preços recebidos pelos produtores.

O IICP do agronegócio gaúcho registrou uma alta de 26,91% no acumulado em 12 meses. O resultado é o maior da série histórica que teve início em 2010. O IIPR também teve elevação no período, atingindo 38,66%.

Em julho, o IICP teve forte elevação de 4,71% em relação a junho. O principal fator que influenciou a alta foi a taxa cambial que refletiu no aumento do preço dos fertilizantes. Desde o início do ano, os custos de produção apresentaram altas consecutivas. No ano, o acumulado do indicador é de 22,92%, enquanto o IPCA ficou em 4,76%.

Já o IIPR de julho apresentou a segunda queda consecutiva no ano. Uma variação de - 2,75% em relação ao mês anterior. Mesmo com a retração no mês, os preços continuam em patamares superiores ao mesmo período do ano passado.

De acordo com o Sistema Farsul, uma série de fatores contribuiu para a elevação dos preços em 2020, como a seca - que refletiu em menor oferta interna de produtos agrícolas -, a desvalorização cambial, e o aumento da demanda por alimentos em função do Auxílio Emergencial. Com exceção da estiagem, todos estes fatores seguem presentes na conjuntura de 2021 e, por essa razão, os preços mantém a trajetória de valorização.


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