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Inseminação artificial

1º Semestre tem crescimento de 31% do mercado de IA em bovinos

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) apresenta nesta semana o novo Index Asbia 1º Semestre 2020, com os dados mais atualizados sobre o setor de inseminação artificial (IA) em bovinos, nos níveis nacional, estadual e municipal. 

O novo relatório revela que um total de 3.895 municípios brasileiros utilizaram a IA durante os primeiros seis meses do ano - representando 70% de todos os municípios do país, um crescimento expressivo face aos 57% registrados no INDEX Asbia referente ao primeiro trimestre.

Para o presidente da associação, Márcio Nery, o aumento constante da utilização da IA com o objetivo de promover o melhoramento genético do rebanho nacional demonstra um engajamento claro dos produtores brasileiros nesse sentido.

"Cada vez mais produtores entendem a genética como um insumo que representa o custo mais baixo que se pode ter na propriedade, além de atuar tanto no aumento da produtividade, quanto na redução de custos e, ainda, de forma permanente, já que a genética mostra resultados em todas as gerações subsequentes. A nossa expectativa é terminar 2020 acima dos 24 milhões de doses comercializadas no Brasil", comenta Nery.

Ainda de acordo com o presidente, o primeiro semestre de 2020 registrou o movimento de quase 9 milhões de doses de sêmen. Em relação às vendas ao cliente final, o crescimento foi de 33% - mais de 8 milhões.

Esta edição do INDEX Asbia utilizou um total de 63.832 linhas de dados individuais na sua formatação. Assim, o documento é 14 vezes mais complexo que o relatório publicado no primeiro semestre de 2017. Além disso, o relatório contou com 53.868 informações para a formulação dos dados municipalizados, ou seja, aqueles que revelam a prevalência da IA em nível municipal - uma novidade apresentada pela Asbia a partir de 2020. Antes, os dados eram compilados somente em nível estadual.

A produção total de doses de sêmen cresceu 26% no primeiro semestre de 2020 (5.310.269 doses), quando comparada ao mesmo período do ano passado (4.209.516). A exportação de material genético também cresceu: foram exportadas 202.524 doses no período analisado, contra 168.270 nos primeiros seis meses de 2019.

Em relação à genética de raças de corte, foram coletadas 4.472.219 doses de sêmen no primeiro semestre de 2020 - no ano passado, o número ficou em 3.557.467. Já nas raças de leite, a coleta subiu de 652.049 para 838.050 doses.

As vendas também surpreendem. "Para o corte, o aumento das comercializações foi de 47%. No leite, foi um aumento de 10%. São números fantásticos. Cresce a produção, cresce a exportação, a venda de botijões, enfim, todos os indicadores. O resultado também é uma ótima resposta para a sustentabilidade: sem aumentar a área, vamos produzir de três a quatro vezes mais carne e leite do que produzimos hoje", finaliza o presidente da Asbia.


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