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Mosquito

Número de focos no município gera alto risco para ocorrência de Dengue

Gabriela Barcellos - JC imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - São vários bairros do município nessa situação

Os agentes de endemias da Vigilância Ambiental em Saúde da Secretaria de Saúde de Uruguaiana, realizaram no mês de janeiro entre os dias 15/01 e 19/01, o primeiro levantamento rápido de índice do Aedes Aegypti (LIRAa) de 2024. Foram vistoriados 2.261 imóveis em cinco dias, sendo que o índice de infestação predial (IIP) – focos de dengue - foi de 12,3% que é considerado um índice de alto risco para a ocorrência de Dengue, Zika e Chikungunya. Um dos fatores que preocupa a população é o acúmulo de lixo em áreas urbanas, principalmente, restos de materiais oriundos da enchente. Segundo a Prefeitura, o lixo vem sendo recolhido e o trabalho será ampliado. 

 

LIRAa 

Na realização do LIRAa, o município é dividido em cinco estratos com 8.100 a 12.000 imóveis cada um. O estrato um contempla os bairros Centro, Mascarenha de Moraes e Bela Vista, no dois integram os bairros Francisca Tarragó, Nova Esperança, Prolar/Promorar, João Paulo II e Cabo Luiz Quevedo, no estrato três estão os bairros Alexandre Zachia, Rio Branco, São Miguel, Vila Júlia e São Domingos, no quatro estão União das Vilas, Aeroporto, Charqueada, Telechea, Rui Ramos, Cidade Alegria e Cohab II por último, no 5º estrato temos Jockey Clube, Santo Inácio, Santana, Cidade Nova e São João.  

No LIRAa de janeiro de 2024, todos os cinco estrados do município tiveram índice de manifestação predial maior que 3,9%. O estrato um apresenta um índice de 14,7%; o dois 7,3%; 11,3% o três, 12,3% o quatro e o maior foi o estrato cinco com 16,6%.  

O tipo de criadouro com o maior número de focos foi o de depósitos móveis que podem ser vasos/frascos com água, pratos, garrafas ou potes com 52,8% do total de focos encontrados no município. Os depósitos como pneus, câmaras de ar e manchões somam 20,4% do indicie de infestação.  

No total, foram encontrados cerca de 343 focos de dengue no município, distribuídos entre os bairros citados.  

 

Cuidados 

Considerando os tipos de criadouros encontrados nessa análise, devem ser intensificadas as ações de disseminação de informações sobre a importância da eliminação mecânica dos focos. Evite cultivo de plantas em vasos de água; Evite deixar água parada em baldes e potes de plásticos; Substituir a água e escovar os bebedouros dos animais; Manter toneis com água bem tampados; Colocar tela em ralos e caixas de inspeção; Dar destinação correta aos pneus ou mantê-los secos e cobertos; Colocar no lixo todo o objeto descartado que possa acumular água e colocar lixo em lixeiras bem tampadas. 

Estado em alerta 

De acordo com dados divulgados pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde nesta terça-feira 06/02, o segundo óbito por dengue foi confirmado no estado. O caso é de um homem de 65 anos, residente em Santa Cruz do Sul. Com comorbidades, ocorrido no dia 1º. 

Em 2024, o Rio Grande do Sul já registrou, até o momento, 5.163 notificações de casos suspeitos de dengue. Desse número, 2.534 foram confirmados. O Estado está em alerta desde o início do ano pelo fato do aumento de registros da doença. O número de casos confirmados, registrados somente nas duas primeiras semanas do ano, cresceu 414,29% na comparação com a mesma época de 2023. 


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