Ponte Internacional
Mesmo com liberação do DNIT, caminhões seguem sem trafegar
Gabriela Barcellos/JC imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -
O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) informou hoje, 19/9, a retomada do tráfego de veículos pesados, como ônibus e caminhões, sobre a Ponte Internacional Getúlio Vargas - Agustín Pedro Justo, que liga Uruguaiana a Paso de los Libres, em regime de Siga e Pare.
A liberação por parte do órgão brasileiro ocorreu após testes realizados no local. Dez caminhões participaram. Algumas restrições foram impostas, como o sistema Pare e Siga, velocidade de 20 km/h e o distanciamento de 100 metros entre um veículo pesado e outro. No comunicado, o DNIT também solicitou aos órgãos de controle que evitem que os caminhões ficassem muito tempo parados na ponte. Após o resultado positivo do teste de vistoria, houve a liberação do tráfego de caminhões.
No entanto, até o momento não houve cruze de veículos pesados e autoridades brasileiras e argentinas seguem debatendo o assunto. O impasse está relacionado a uma determinação do Ministério do Interior do país vizinho, que mantém a restrição de circulação de veículos de transporte internacional de cargas e ônibus, por "garantia de segurança e integridade física dos transportistas e passageiros".
O tráfego de veículos sobre a ponte está em parcialmente bloqueado desde a noite de sexta-feira, 16/9, devido a problemas de estrutura na cabeceira da ponte. Apenas veículos leves podiam trafegar, em meia pista. Segundo análise dos técnicos do DNIT, houve um rompimento de uma viga, que resultou em um colapso de uma laje, ocorrendo o deslocamento da estrutura. Foi realizado então o escoramento da estrutura ligada a viga. Nesta tarde, especialistas ainda estavam realizando vistorias na estrutura para saber mais sobre as causas do rompimento da viga.
Até o momento, o trânsito na ponte segue em meia pista. Veículos leves estão sendo autorizados a trafegar e formam filas sobre a ponte. Caminhões não estão cruzando e também formam fila e, no final da tarde, sem conseguir cruzar a ponte, começaram a retornar ao porto seco. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) faz o controle do trânsito no local.
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