No último dia 9, um tumulto generalizado durante a final da Liga Amadora Uruguaianense gerou grande preocupação entre os presentes e autoridades locais. Durante a confusão, foi identificada uma arma no campo, supostamente pertencente a um guarda municipal que estava à paisana. O incidente levou à abertura de investigações pela Corregedoria da Guarda Municipal, pela Polícia Civil e pelo Ministério Público, com o objetivo de apurar as circunstâncias e esclarecer as falhas de segurança.

O secretário de segurança, Clemente, confirmou que um relatório detalhado foi encaminhado às autoridades competentes, enquanto o delegado Wellington, da Segunda Delegacia, já iniciou as diligências para apurar as responsabilidades.

Abertura de procedimento administrativo
Após a descoberta da arma, o secretário de Segurança, Clemente, anunciou a abertura de um procedimento administrativo pela Corregedoria da Guarda Municipal para investigar o ocorrido. Ele também mencionou que todos os relatórios, descrições e a súmula do jogo seriam enviados ao Ministério Público, ao prefeito e à Secretaria de Esportes, a fim de que as providências legais necessárias fossem tomadas e para esclarecer como a arma foi perdida em um ambiente público.

Andamento da investigação
Dez dias após o incidente, a redação do Jornal Cidade procurou o secretário Clemente para obter novas informações sobre o andamento da sindicância do guarda municipal que perdeu a arma durante o jogo. Em resposta, Clemente informou que a secretaria elaborou um relatório detalhado com todos os incidentes, o qual foi encaminhado ao Ministério Público, à Corregedoria e à Polícia Civil da Segunda Delegacia.

Clemente também relatou que conversou com o delegado Wellington, da Segunda DP, que já instaurou um inquérito para apurar as irregularidades. Segundo ele, a Secretaria de Segurança agiu de ofício com base nas imagens, na identificação do guarda municipal envolvido, nas denúncias e nas informações divulgadas nas redes sociais. A Corregedoria, por sua vez, também iniciou um procedimento interno.

Em resposta à redação, o delegado Wellington informou que, por enquanto, não há prazo definido para a conclusão da investigação. "Estamos tocando as investigações dentro do inquérito policial, que já foi instaurado. Já ouvimos algumas pessoas (já identificadas) que participaram da confusão", afirmou o delegado.