URUGUAIANA JN PREVISÃO

Organização Criminosa

Draco prende mais cinco integrantes d'Os Manos

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

Cinco pessoas foram presas em uma operação desencadeada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). De acordo com o delegado responsável, André Serrão, esta foi a segunda fase da Operação Resposta Certa, que visa desmantelar uma quadrilha responsável por tráfico de drogas e por crimes de homicídio em Uruguaiana.

Na primeira fase da operação, deflagrada no dia 25 de maio, outras cinco pessoas já haviam sido pressas preventivamente. Dentre eles estava o líder da facção, conhecida como Os Manos, sediada na região metropolitana de Porto Alegre e que vem, ao longo dos últimos dois anos, se expandindo com braços em cidades do interior.

Os presos foram acusados de tráfico, associação para o tráfico e por assassinatos relacionados a traficância. As vítimas também eram membros da facção e foram mortas por algum tipo de desavença com a chefia da gangue. De acordo com Serrão, após a primeira fase da operação, as investigações apontaram a participação de outras pessoas, também integrantes da organização criminosa. Os 'novos presos' são quatro homens e uma mulher.

Vítimas

Uma das vítimas foi morta no dia 22 de agosto de 2020, porque estava devendo dinheiro para facção; outra, uma mulher morta no dia 1 de setembro de 2020, foi assassinada por dois 'colegas' porque teria perdido uma carga de drogas; dois rapazes delas, um morto no dia 13 de dezembro de 2020 e outro no dia 19 de janeiro de 2021, foram mortos porque tiveram desavenças com o líder da facção, que ordenou as execuções; outro rapaz foi morto no dia 19 de dezembro porque não estava repassando corretamente os valores recolhidos com o tráfico. Já uma mulher, morta no dia 19 de fevereiro, foi executada por conta de uma briga pessoal.

Os crimes eram sempre cometidos com o uso de veículos roubados, com placas clonadas, e que eram incendiados após os assassinatos. Outra marca registrada do grupo é o uso de pistolas automáticas de calibre .9 milímetros. Os crimes foram ordenados de dentro da Cadeia Pública de Porto Alegre, onde o líder da facção está preso.

Mais um assassinato em nome da quadrilha seria cometido no dia 24 de fevereiro, mas o assassino acabou sendo interceptado pela polícia. Depois de uma troca de tiros com agentes da Draco, do qual saiu ferido, o homem foi preso. Depois de se recuperar dos ferimentos no Hospital Santa Casa de Uruguaiana, ele foi encaminhado ao sistema prisional.


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