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Rodovias Federais
Rodovias gaúchas estão entre as mais perigosas do Brasil

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Um levantamento realizado pela Fundação Dom Cabral (FDC) analisou os acidentes de trânsito registrados em rodovias federais pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) entre 2018 e 2021 e apontou que as rodovias federais do Rio Grande do Sul estão entre as mais perigosas do País. A pesquisa considera o número absoluto de ocorrências, o volume de tráfego nas estradas avaliadas e a gravidade desses acontecimentos.
As rodovias BR 101 e BR 116 ocupam as duas primeiras posições no País em número de acidentes e na severidade desses incidentes, sendo que, no ano passado foram 11 167 e 9 691, respectivamente. Ainda foi constatada uma concentração de acidentes com maiores taxas de severidade em áreas de influência urbana, onde tráfegos de longa distância entram em conflito com movimentos urbanos.
Segundo a pesquisa, em 2021 o Estado contabilizou 4 255 acidentes em vias com mais de mil veículos de Volume Médio Diário Anual (VMDA) fiscalizadas pela PRF. Isso representa 7% do total contabilizado no Brasil no período, mas quanto à taxa de severidade o percentual é de 9,3% e é o maior apurado no Brasil. O Paraná, que tem o segundo maior percentual de severidade, ficou com 8,3%, chegou a ter mais acidentes: 7 099. O indicador reflete a desproporção do número de ocorrências graves e volumes de tráfego apresentados nas estradas.
Conforme o documento, a periculosidade nas rodovias federais sob gestão pública é maior do que em estradas concedidas. Entre 2018 e 2021, com base no registro de 264 196 acidentes feito pela PRF, 56,6% desse total aconteceu em vias administradas pelo governo. Outros 43,4% ocorreram em estradas que eram de responsabilidade da iniciativa privada. No entanto, como há diferença dos tamanhos das malhas, o estudo estima que o risco de acidentes é de aproximadamente quatro vezes mais do que nas rodovias sob gestão pública do que nas concedidas.
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