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Justiça

Suspeito de matar mulher no terminal é preso

Gerado por IA/Gemini Google - Prisão ocorreu no bairro Nova Esperança após mandado expedido no caso da morte de Katia Borda no terminal de ônibus.

A 1ª Delegacia de Polícia de Uruguaiana prendeu, no domingo, 16/11, um homem de 37 anos suspeito de matar a companheira no terminal central de ônibus, atrás do posto de saúde 21, o ‘Postão’. A captura ocorreu no bairro Nova Esperança, após mandado expedido pelo Judiciário. O documento foi emitido com base nas investigações iniciadas no dia 21 de agosto, quando a vítima foi encontrada estrangulada no local. 

Relembre o caso 

Na manhã de 21 de agosto, usuários do transporte coletivo encontraram o corpo de Katia Cilene Nunes Borda, 56 anos, semicoberto atrás de um banco do Terminal de Ônibus da Rua General Câmara. A Guarda Civil Municipal isolou a área para o trabalho da perícia, e o Samu confirmou o óbito. Segundo o secretário de Segurança e Trânsito na época, Clemente Corrêa, a mulher vivia em situação de vulnerabilidade social. 

Os agentes identificaram o suspeito como companheiro da vítima. De acordo com a Polícia Civil, o crime ocorreu após uma briga entre o casal. O homem teria estrangulado a mulher dentro do terminal e saído do local durante a madrugada. 

Perfil do investigado 

A Polícia Civil informa que o suspeito tem 37 anos e antecedentes por roubo, furto e episódios de violência doméstica contra outras companheiras. Esses elementos, somados à gravidade do caso, fundamentaram o pedido de prisão preventiva apresentado ao Poder Judiciário. 

A equipe da 1ª Delegacia de Polícia localizou o suspeito no bairro Nova Esperança. Ele foi preso sem resistência e encaminhado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça. 

Próximos passos 

O crime foi registrado como feminicídio, previsto no artigo 121, parágrafo 2º, inciso VI, do Código Penal. O suspeito segue em prisão preventiva enquanto a investigação é concluída. Ao final do inquérito, o Ministério Público deve decidir se apresenta denúncia. Se a denúncia for aceita, o processo avança para a fase de instrução, com oitivas, possíveis perícias complementares e julgamento pelo Tribunal do Júri, órgão responsável pelos crimes dolosos contra a vida. 

O delegado Vinícius Seolin destacou o trabalho da corporação no enfrentamento aos crimes contra a mulher. “A Polícia Civil atua de forma ininterrupta para responsabilizar autores de violência, especialmente nos casos mais graves, como o feminicídio”, afirmou. Ele também reforçou a importância da participação da população no envio de informações que auxiliem nas investigações. “A comunidade é parceira fundamental da segurança pública, e as denúncias, mesmo anônimas, fazem diferença no resultado do nosso trabalho”.

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