A Assembleia Legislativa vota amanhã, 22/12 a proposta de reajuste ao magistério. Esta proposta havia sido alterada pelo Governo estadual após a original ser rejeitada pelas bancadas do PP e MDB, principalmente por não abranger professores aposentados.

A proposta que irá para votação na Assembleia garantiu ganho salarial para todos os professores em atividade e inativos com paridade. O reajuste será entre 5,53% (mínimo) e 32% (máximo) para a grande maioria dos educadores.

O percentual mínimo foi escolhido tendo em vista o índice de reajuste aprovado pela Assembleia, na semana passada, para o salário mínimo regional. As alterações agradaram e tudo indica uma aprovação.

Apesar disso, o Ceprs, sindicato que representa os servidores no estado, continua criticando o projeto por não abranger cerca seis mil professores aposentados e 3 mil pensionistas não terão qualquer reajuste. Isto porque estes nove mil não atendem ao preceito da Emenda Constitucional 41/2003, que acabou com a paridade salarial entre ativos e inativos para quem ingressou no serviço público após a promulgação.

Assim, os poucos profissionais que entraram no ensino público depois de 2003 e já estão aposentados, por carregar o tempo de serviço em outras atividades ou no setor privado, não tem direito a reajuste quando os professores ativos têm.