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Cuidado

Como manter a higiene na academia e evitar doenças

Ilustração/Freepik imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - - Existem medidas simples que minimizam o risco de contaminação.

A academia, ambiente fechado e frequentado por muitas pessoas, pode ser um cenário ideal para a proliferação de fungos, vírus e bactérias que causam doenças. Dependendo da estrutura, especialmente academias de bairro sem boa refrigeração, o ambiente úmido e abafado favorece ainda mais esses agentes nocivos. Além dos cuidados com o treino, é essencial atentar para a limpeza dos equipamentos. 

Existem medidas simples que você pode adotar para minimizar o risco de contaminação como utilizar álcool gel antes de manusear aparelhos e colchonetes; sempre usar uma toalha como barreira entre a pele e os equipamentos; usar chinelo nos vestiários e chuveiros para evitar o contato direto com o chão. 

Confira algumas das doenças mais transmissíveis em academias. 

Escabiose (sarna) 

A escabiose, conhecida como sarna humana, é causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei. O contágio ocorre por contato direto com pessoas, roupas ou objetos contaminados. Os sintomas incluem intensa coceira, especialmente à noite, e erupções cutâneas, que podem evoluir para bolhas e crostas na pele. As áreas mais afetadas são dedos, mãos, pulsos, cotovelos, axilas, cintura, nádegas e genitais. A coceira intensa pode levar a feridas e infecções secundárias se não tratadas adequadamente. 

Conjuntivite 

A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, a membrana que cobre a parte branca dos olhos e o interior das pálpebras. Pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos. Os sintomas incluem olhos vermelhos, lacrimejamento, sensação de areia nos olhos, secreção e fotofobia. A transmissão ocorre pelo contato direto com secreções oculares contaminadas ou superfícies infectadas. O tratamento varia de acordo com a causa, incluindo colírios antibióticos, antivirais ou antifúngicos. 

Verrugas 

As verrugas são causadas pelo vírus do papiloma humano (HPV) e podem ser transmitidas por contato direto com a pele infectada ou objetos contaminados. Elas são crescimentos benignos na pele, variando em aparência de pequenas saliências a lesões mais ásperas. Nas academias, o risco de transmissão aumenta ao compartilhar equipamentos ou superfícies comuns, onde o vírus pode persistir. O tratamento inclui métodos como crioterapia (congelamento), ácidos tópicos ou procedimentos cirúrgicos para remoção. 

Foliculites 

As foliculites são infecções bacterianas dos folículos pilosos, geralmente causadas pela bactéria Staphylococcus aureus. Os sintomas incluem pequenas bolhas cheias de pus ao redor dos pelos, que podem ser dolorosas e pruriginosas. A transmissão ocorre pelo contato com superfícies contaminadas, como toalhas ou equipamentos de ginástica. O tratamento pode envolver antibióticos tópicos ou, em casos mais graves, antibióticos orais. 

Micoses 

As micoses são infecções fúngicas que podem afetar a pele, unhas e cabelos. Em ambientes úmidos como academias, os fungos se proliferam mais facilmente. Os sintomas variam de acordo com a localização da infecção, mas incluem coceira, descamação da pele, vermelhidão e às vezes fissuras. O tratamento geralmente envolve antifúngicos tópicos ou orais, além de medidas para evitar a umidade excessiva na pele. 

Doenças respiratórias 

Apesar da Covid-19 ter aumentado a conscientização sobre doenças respiratórias em ambientes fechados, outras infecções virais como gripe também são preocupantes. Vírus respiratórios podem sobreviver por horas em superfícies e ser transmitidos pelo ar ou pelo contato direto. Medidas como uso de máscaras continuam sendo recomendadas para prevenir a disseminação. 

Para garantir um ambiente mais seguro, além das medidas individuais, academias devem implementar protocolos de limpeza rigorosos e garantir uma boa ventilação. A conscientização sobre higiene pessoal e compartilhamento responsável de equipamentos é fundamental para reduzir o risco de infecções. 

 


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