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Literatura

10ª CRE lança projeto literário para municípios do Interior

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

Com o intuito de resgatar e enaltecer a relação dos moradores com o Rio Uruguai, foi lançado, nesta sexta-feira, 14/5, o projeto Margeando Histórias. Além da beleza de seu pôr-do-sol e da natureza abundante, são as memórias da comunidade que fazem do Rio Uruguai ser tão importante. Para a coordenadora Regional de Educação da 10ª CRE, de Uruguaiana, Sara Cardoso, são "as belas memórias de um povo" que estão contidas nas águas e atreladas às margens do rio. "Quando corre um rio na nossa lembrança, ele traz um tempo. Um tempo de infância e juventude", conta.

A partir do livro Margeando Histórias, escrito especialmente para a atividade pela professora, escritora e contadora de Histórias, Eleonora Rodrigues de Medeiros, em parceria com a Seduc e a Lei Aldir Blanc, serão realizadas formações e contações de história, com duração até o final do ano, para escolas e para profissionais da educação de 20 municípios que costeiam o Rio Uruguai no Rio Grande do Sul.

"O livro conta, entre outros assuntos, a história africana e indígena da região", explica. Também estão sendo pensadas, conforme a coordenadora, extensões para as escolas de Santa Catarina e, futuramente, para as de fronteira com o Uruguai e com a Argentina. A memória cultural só é possível pela vida que sobrevive no leito do rio. Para que ele continue sendo fonte de novas lembranças, é preciso que se preserve suas águas e seus animais. Esta também é a ideia do projeto. "É o cuidado em todos os sentidos. A importância do Rio Uruguai é imensurável, ele divide países! Ele precisa ser visto de frente, não de costas", considera. As crianças são a aposta dos profissionais para esta mudança. "A leitura vai incentivar sonhos. As crianças vão pensar no futuro delas a partir daquilo que vão conhecer e debater", resume.

Já no lançamento do projeto, professores se emocionaram com a conversa sobre o rio e a região. "Neste momento de pandemia, a arte e a literatura aliviam o peso que estamos carregando. Este projeto é o resgate do sensível, é a acolhida. Mais do que a escrita, é a vivência e a subjetividade de cada um que irá participar. É a construção de um novo mundo, mais atento ao que está ao redor", finaliza.


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