O CPERS-Sindicato, que representa os professores da rede estadual no Rio Grande do Sul, deu início nesta quinta-feira, 11/11, a uma caravana que vai passar por cerca de 40 cidades gaúchas. A mobilização tem como objetivo reivindicar a reposição salarial da categoria, além de denunciar o suposto sucateamento das instituições de ensino.

Os profissionais do setor alegam que, nos últimos seis anos, perderam cerca da metade do poder de compra em razão da falta de reajuste no salário. Assim como outras áreas do funcionalismo público, os professores estão com o salário congelado há sete anos.

A caravana começa pela capital, em Porto Alegre. Depois, os líderes sindicais partem para outras regiões do estado, em uma viagem que deve ser encerrada em 26 de novembro. Na quarta-feira, dia 17/11, a mobilização passa por Uruguaiana. 

"Vamos mostrar a realidade de quem está no chão da escola e fortalecer a nossa luta pela justa reposição salarial para toda a categoria. O que pedimos é o mínimo: que o governo leve a educação a sério, valorize os educadores", afirma a presidente do CPERS, Helenir Schürer.

De acordo com a entidade, a mobilização também servirá como forma de fiscalização das escolas. Os educadores alegam que muitas não têm estrutura adequada nem profissionais suficientes para atender a todos os alunos de forma presencial. Para tanto, o sindicato quer acesso à testagem gratuita e adoção de mais medidas contra a covid-19.