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Após adiamento

Nanossatélite desenvolvido pela UFSM e Inpe será lançado na segunda

Foi adiado para esta segunda-feira, 22/3, o lançamento do segundo nanossatélite do programa NanosatC-BR, fruto de um convênio entre a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O lançamento deveria ter ocorrido no sábado, 20/3, no Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.

O adiamento ocorreu depois que a Roscosmos, a agência espacial russa, reportou que uma falha técnica foi detectada durante os testes do veículo lançador Soyuz-2.1a, na madrugada de sábado. Após a análise dos reportes por parte das equipes técnicas, os membros da comissão optaram por reagendar o lançamento, mantendo o horário inicial. De cordo com a UFSM, esses adiamentos são comuns, devido à máxima preocupação com questões de segurança.

O lançamento do NanoSatC-Br acontecerá às 3h07 no horário de Brasília (madrugada de domingo para segunda) e poderá ser acompanhado ao vivo pelo canal do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) no YouTube. A transmissão começa às 1h30, com entrevistas e painéis sobre o assunto.

Satélite miniaturizado do tipo Cubesat 2U, ele irá ao espaço (junto com outros 37 satélites de 18 países) a bordo de um foguete Soyuz 2.1a/Fregat-M operado pela Roscosmos, a Agência Espacial da Federação Russa. O artefato será lançado em órbita baixa, a uma distância aproximada de 600 km da superfície terrestre.

No Cosmódromo de Baikonur, todos os que de alguma forma contribuíram para o desenvolvimento do NanosatC-BR2 estarão representados por dois professores da UFSM: Eduardo Escobar Bürger, do curso de Engenharia Aeroespacial, e Andrei Piccinini Legg, do curso de Engenharia de Telecomunicações.

O nanossatélite

Com formato de paralelepípedo - 22 cm de comprimento, 10 cm de largura e 10 cm de altura - e 1,72 kg de massa, este novo nanossatélite brasileiro terá a missão científica de monitorar a precipitação de elétrons na ionosfera, bem como a intensidade e os distúrbios no campo geomagnético, com destaque para os seus efeitos na região da Anomalia Magnética da América Sul. Sua missão tecnológica é a de validar novas tecnologias espaciais, como um circuito tolerante a radiação e um software tolerante a falhas, além de um sistema de determinação de altitude e um experimento radioamador.


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