A conta de energia elétrica ficou mais cara nesta quinta-feira, 19/6. Isso porque entrou em vigor reajuste tarifário anual da RGE Sul Distribuidora de Energia. A medida havia sido aprovada pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em reunião realizada na terça-feira, 17/6. O efeito médio nas contas de luz a ser percebido pelos consumidores será na ordem de 12,39%. A RGE é responsável pelo fornecimento a 381 municípios do Rio Grande do Sul. 

A medida impacta consumidores residenciais, comerciais e industriais em diferentes faixas. Os percentuais variam conforme a classe de consumo. 

No caso de consumidores residenciais (classe B1) será de +14,11%, o que representa um acréscimo de R$ 14,11 a cada R$ 100 consumidos. para usuários da baixa tensão (inclui residências e pequenos comércios) o reajuste é de +14,14%. E no caso da alta tensão (grandes comércios e indústrias) será de +8,06%. 

Esse aumento expressivo se deve, em grande parte, ao retorno de componentes financeiros temporários que haviam sido retirados no último ciclo tarifário, com impacto de 9,86% nas tarifas. Também entram na conta a compra de energia, encargos setoriais e custos operacionais da distribuidora. 

Outro fator que pressiona o reajuste é a ausência de aumento tarifário em 2024, ano em que as tarifas foram congeladas por causa das calamidades climáticas no estado. A recomposição agora, em 2025, busca equilibrar esse período sem atualização. 

Exemplo prático 

Considerando um consumo médio mensal de R$500, uma família poderá passar a pagar cerca de R$570,55 — um acréscimo de R$70,55, considerando apenas o reajuste, sem incluir impostos ou outros encargos.