Polêmica
Ambulantes denunciam achaque no Samba na Orla
Vendedores ambulantes que participaram do evento "1º Samba na Orla", ocorrido na última terça-feira, 4/2, denunciaram por meio do Facebook, que foram extorquidos pelo proprietário do Buteko dos Amigos, Paulo Rubim, mais conhecido como "Boca".
Um perfil fez a postagem e na sequência surgiram mais pessoas confirmando o fato. "Esse senhor conhecido como Boca, simplesmente passou em todos os vendedores pedindo dinheiro e ao mesmo tempo falando q haverá mais dois eventos ali na orla este mês e que para os vendedores colocarem suas barraquinhas lá, vão ter que fazerem um cadastro com ele no bar dele, pq se não qualquer um chega e coloca barraca pra vender ali, hora, ali não é PÚBLICO? (sic)", questionou o perfil, que também perguntou se seria isso extorsão.
Mais tarde, em publicação no mesmo grupo de Facebook, Paulo Rubim, divulgou um vídeo em que se explica. "Pessoal, não foi cobrado de ninguém. Foi o seguinte: Tinha um evento que Os Rouxinóis e a Zum Zum, de Paso de los Libres, aonde o Anderson Cuco que pagou o som, era um evento da Prefeitura. Só que eu não achei nada mais justo, como nós trabalhamos aqui, contribuir com o valor para pagar o som", diz. "Só que aquelas pessoas que vem só quando tem evento, não sabe como funciona, acho que tem o alvará, que tem o direito, tem. Só que é fácil chegar em dia de evento e instalar ali, botar sua banquinha ali para trabalhar. Só que nós trabalhamos no dia a dia, a gente sabe como funciona", completa.
Rubim ainda se diz arrependido no vídeo. "Então, eu, fiz uma burrada eu acho na minha vida, que eu não deveria ter feito. Falei com os vendedores, pedindo, espontaneamente, qualquer valor para nos ajudar, um real, cinco reais, quanto puder ajudar para nós pagar o som. Muitos ajudaram e eu tenho o nome de todos que ajudaram e eu vou ter os eventos aqui no Buteko dos Amigos, e falei para eles que também queria que eles trabalhassem aqui, porque todo mundo precisa trabalhar. Só que muitos se acham no direito de falarem o que querem", acrescenta.
Nossa reportagem tentou entrar em contato com Rubim por telefone, mas não obteve sucesso.
Em contato por telefone com o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Anderson "Cuco" Menezes, citado na polêmica, este disse que enviaria uma nota a nossa reportagem, mas não o fez até o fechamento desta edição. Horário que foi previamente informado a Menezes.
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