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No Estado

Cai 35% o número de mulheres que adotam sobrenome do marido

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Após 20 anos da publicação do Código Civil de 2002, que permitiu aos noivos adotarem o sobrenome do outro no matrimônio, caiu mais de 35% o número de mulheres que passaram a incluir o sobrenome do marido no casamento. Atualmente, a escolha preferencial dos futuros casais tem sido pela manutenção dos sobrenomes de família, que hoje representam 66% das opções no momento da habilitação para o casamento.

Em 2002, o percentual de mulheres que adotavam o sobrenome do marido no casamento representava 46,1% dos matrimônios. A partir de então iniciou-se uma queda desta opção. Entre 2002 e 2010, a média de mulheres que optavam por acrescer o sobrenome do marido passou a representar 40,5%. Já entre 2011 e 2020, este percentual passou a ser de 38,1%.

Se o número de mulheres que adotavam o sobrenome do marido vem caindo ao longo dos anos, a escolha dos gaúchos tem sido cada vez mais pela manutenção dos nomes originais de família, em uma tendência que vem se acelerando ao longo dos anos, representando um aumento percentual de 25% desde a edição do atual Código Civil.

Em 2002, esta opção representava 53,1% dos matrimônios no estado. Já entre 2002 e 2010, desde a publicação do atual Código, a média desta opção passou a representar 57,6% dos casamentos realizados. No segundo período analisado de 2011 a 2020, a média desta escolha passou a representar 59% das celebrações realizadas nos Cartórios de Registro Civil do Estado. Em 2021, este percentual atingiu 66%, chegando a 68% das escolhas nos primeiros cinco meses de 2022.

Novidade introduzida pelo atual Código Civil brasileiro, a possibilidade de adoção do sobrenome da mulher pelo homem ainda não "vingou" na sociedade, representando em 2021 apenas 0,4% das escolhas no momento do casamento, percentual que atingiu seu ponto máximo em 2004, quando foi a opção em 0,88% dos matrimônios. A mudança dos sobrenomes por ambos os cônjuges no casamento representou, em 2021, 3,15%, ano em que atingiu seu pico.


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