A 1ª Corrida de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher será realizada no domingo, 3/8, com concentração a partir das 8h e largada às 9h, em frente à Secretaria de Desenvolvimento Social, localizada na Rua Dr. Maia, 3112. A iniciativa, aberta à comunidade, propõe um percurso de 5 km pelo centro da cidade. A participação é gratuita, mediante doação de um par de tênis em bom estado, que será destinado a mulheres em situação de vulnerabilidade social. 

O trajeto da corrida segue um formato retangular pelas ruas do centro, com largada e chegada em frente à Secretaria de Desenvolvimento Social, onde também funciona o Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM). O percurso inicia na Rua Doutor Maia (sentido oeste), passa pelas ruas General Vitorino (norte), General Vasco Alves (leste) e Sete de Setembro (sul), retornando ao ponto inicial. 

Em resposta ao Jornal Cidade, Juliana Tietböhl, coordenadora do CRAM, destacou: “Vamos contar com a presença de representantes das instituições que integram a rede de enfrentamento à violência contra a mulher. Cada ponto do percurso será uma oportunidade para mostrar como essas instituições atuam na proteção, acolhimento e garantia de direitos das mulheres, fortalecendo o trabalho em rede e promovendo informação e conscientização.” 

Ao longo do trajeto, estarão sinalizados pontos de apoio e instituições relacionadas ao combate à violência contra a mulher, como o Poder Judiciário, Tribunal de Justiça do RS, Delegacia da Mulher (DEAM), Força Policial Choque, Patrulha Maria da Penha, Defensoria Pública, Conselho Tutelar, entre outros. Essas presenças reforçam a integração e responsabilidade coletiva na proteção das mulheres. 

Inscrição e premiação 

As inscrições podem ser feitas até as 17h de sexta-feira, na Loja Solidária Irmã Dulce, situada atrás do Mercado Público Municipal. O evento tem limite de 120 participantes, respeitando a ordem de inscrição. Todos que concluírem a corrida receberão medalhas, e haverá troféus para os três primeiros colocados nas categorias masculina e feminina, além de premiação para a maior equipe inscrita. 

Mobilização social e simbólica 

De acordo com Juliana, “mais do que uma atividade esportiva, a corrida busca chamar a atenção para a persistente violência doméstica e reforçar o direito das mulheres de ocuparem os espaços públicos com segurança. O evento estimula a solidariedade e a construção de redes de apoio, ao mesmo tempo em que incentiva a população a romper o silêncio em torno das agressões.”