Em assembleia
Médicos do IPE Saúde mantêm paralisação
Freepik imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Participaram da assembleia cerca de 200 profissionais.
Na noite de terça-feira, 2/5, foi realizada uma assembleia geral dos médicos do IPE Saúde, que decidiram por manter a paralisação das atividades pela segunda vez. Os profissionais estão sem atender o convênio desde o dia 10/4. Um novo encontro deve ocorrer no dia 23/5 para reavaliar a medida e os médicos credenciados devem decidir pelo licenciamento temporário por 30, 60 ou 90 dias.
Os profissionais buscam a modificação dos honorários médicos e de procedimentos hospitalares que, segundo o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), estão há 12 anos sem receber reajustes. Desde que o governador Eduardo Leite apresentou o projeto inicial de reestruturação do IPE Saúde, foram realizadas reuniões entre o governo e a categoria, para que fossem apresentadas as propostas que buscam atender as demandas dos médicos.
Outra reivindicação é o padrão de precificação da tabela. Enquanto o IPE usa os próprios critérios de precificação, médicos cobram que seja aplicada a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). O Simers alega que a classificação é utilizada por outros planos de saúde, e que não há sinalizações de inclusão da classificação no projeto.
Participaram da assembleia cerca de 200 profissionais. Ao longo da reunião, os médicos foram orientados a solicitar licenças temporárias para que sejam autorizados a ficar sem atender os conveniados. O sindicato não divulgou quantos profissionais estão aderindo à paralisação.
Em nota, o IPE saúde informou que, desde o início da paralisação, houve uma redução de até 15% em relação à média de consultas, que é de 11 mil por dia. Isso significa que, de acordo com o órgão, desde o início das restrições, são 1.650 atendimentos a menos diariamente.
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