Alerta
Município e região em alerta no combate a raiva
Reprodução imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - A ação visa o cuidado para que os focos não se alastrem para outras localidades.
Representantes da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul se reuniram com autoridades de agricultura e pecuária do Uruguai, da Argentina, em uma reunião em Paso de los Libres, para alinhar ações no combate ao morcego hematófago desmodus rotundus (que se alimenta de sangue) nas regiões de fronteira dos três países.
O Estado emitiu alerta sanitário para raiva herbívora, visto que foi identificado um foco da doença no município de Alegrete, na localidade do Rincão de São Miguel e Mariano Pinto. A ação visa o cuidado para que os focos não se alastrem para outras localidades tanto de Alegrete, como das cidades vizinhas como Itaqui, Maçambará, Uruguaiana e Manoel Viana. Segundo o secretário de saúde de Uruguaiana, Diego Cantori, até o momento não foram identificados casos de raiva herbívora no município.
Um grupo de trabalho interinstitucional será criado para troca de informações e atuação conjunta. “Na reunião, foram debatidos métodos de trabalho e a situação epidemiológica atual do controle da raiva nos países. Já começamos a pensar estratégias e ações conjuntas entre os entes”, afirmou o coordenador do Programa de Controle da Raiva dos Herbívoros (PNCRH-RS) da Seapi Wilson Hoffmeister Júnior.
“Temos uma parceria de longa data com a Seapi por conta do controle da raiva herbívora, e a formação do grupo vai ampliar essa colaboração. Será uma cooperação tripartite de combate à raiva, gerando informações contínuas”, destacou Sebastían Chiozza, do Programa de Controle da Raiva do Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca (MGAP), do Uruguai. Segundo ele, a troca rápida e constante de informações é fundamental para o sucesso das iniciativas de controle.
Gabriel Russo, coordenador do Programa de Controle da Raiva da Servicio Nacional de Sanidad e Calidad Agroalimentaria (Senasa), da Argentina, ressaltou a importância de se melhorar o combate ao morcego hematófago nas áreas de fronteira, buscando uma maior integração para melhorar o serviço, minimizar as perdas na agropecuária e garantir a saúde pública.
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