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Março
Município registrou três casos da síndrome Mão-Pé-Boca
Freepik imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Vírus é muito comum crianças, especialmente nas menores de cinco anos.
Na última semana o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), ligado à Secretaria da Saúde (SES), divulgou uma nota informativa com esclarecimentos sobre o aumento das notificações de surtos de Síndrome Mão-Pé-Boca em escolas de Educação Infantil. A doença é uma infecção contagiosa causada por um enterovírus e é muito comum crianças, especialmente nas menores de cinco anos.
Em Uruguaiana, conforme a Secretaria Municipal de Saúde registrou, “em fevereiro registramos em torno de cinco pacientes e no mês de março, até o momento, somente três casos”. De acordo com a coordenadora da Policlínica Infantil, Lurian de Bairros, “não estão tendo muitos casos no momento”.
A transmissão da doença ocorre de maneira fecal-oral, ou seja, mediante contato com pessoas, fezes, saliva, secreções, objetos ou alimentos contaminados. Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas. Dessa forma, a higiene das mãos deve ser intensificada mesmo após melhora dos sintomas. Os profissionais de escolas de Educação Infantil precisam reforçar a atenção nas rotinas de troca de fraldas.
As principais medidas de controle são o afastamento dos sintomáticos até a resolução dos sintomas e a intensificação das medidas de higiene de mãos, do ambiente e de superfícies, com especial enfoque em objetos compartilhados, como brinquedos.
Sinais e sintomas
Febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões; Aparecimento na boca, amígdalas e faringe de manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro, que podem evoluir para ulcerações dolorosas e ocasionar dificuldade para engolir e muita salivação;
Erupção de pequenas bolhas, especialmente nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que podem ocorrer também nas nádegas e na região genital; Mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia.
De forma geral, o quadro é autolimitado, ou seja, melhora espontaneamente e tem duração de cinco a sete dias. O tratamento recomendado é sintomático e a orientação é para a criança aumentar o consumo de líquidos, repouso e alimentação leve.
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