A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou na quarta-feira,16/11, em levantamento que o Pix é o meio de transferência monetária mais usado pelos brasileiros. Com dois anos de funcionamento foram R$ 26 bilhões de operações feitas no sistema financeira nacional. Somando com os demais valores transacionados atingiu R$ 12,9 trilhões.

O levantamento tem como base os número do Banco Central e mostra que em 16 de novembro de 2020, primeiro mês de funcionamento do Pix, a modalidade de transferência ultrapassou transações feitas em DOC (documento de crédito). Em janeiro de 2021 superou as transações eletrônicas disponível (TED), e em março do mesmo ano passou a frente o número de transações feitas com boletos. No mês de maio o Pix ultrapassou a soma de todas as formas de operações.

Em relação ao uso do cartão, o pix ultrapassou a forma de pagamento do cartão de débito em janeiro de 2022, e em fevereiro ultrapassou as transações do cartão de crédito, quando se tornou o meio de pagamento mais utilizado no país.

Segundo o presidente da Febraban, Isaac Sidney, as transações feitas com o Pix continuam em ascensão e mostram grande aceitação popular do novo meio de pagamento. No levantamento são destacados também os valores transacionados no mês de setembro de 2022, no qual o Pix atingiu R$ 1,02 trilhão no tíquete médio de R$ 444, enquanto o TED somou R$3,4 trilhões com o tíquete médio no valor de R$40,6 mil.

De acordo com o diretor executivo da Febraban, Leandro Vilain, os números mostram que a população está usado o pix como forma de pagamento de menor valor em transações, por exemplo, com profissionais autônomos e para compras do dia-a-dia. Isso faz com que o número de transações aumente em ritmo trazendo mais conveniência para os clientes que não precisam mais transportar cédulas de pequeno valor para pagamentos de pequena ordem.

 As estatísticas do levantamento do mês de setembro revelam que quase metade dos usuários do Pix estão na região sudeste (43%), seguidos do nordeste (26%), sul (12%), norte (10%) e centro-oeste (9%). Com relação a faixa etária de quem utiliza mais o Pix, as estatísticas mostraram que 64% dos usuários desta forma de pagamento estão entre 20 e 39 anos.

São 523,2 milhões de chaves cadastradas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais no Banco Central até o momento. As chaves aleatórias somam 213,9 milhões enquanto o cadastro das chaves por CPF são 114,2 milhões, as com o número de celular, 108,3 milhões, e-mail 77,5 milhões. Até outubro deste ano 141,4 milhões de brasileiros já tinham usado o pix em seus pagamentos.