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alto risco

Uruguaiana registrou oito casos de dengue em 2023

ilustração/JC imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - 61-Município segue com alto risco da doença

O município de Uruguaiana já registrou oito casos de dengue em 2023, sendo três deles confirmados no mês de abril.

De acordo com a Prefeitura Municipal, os pacientes são uma criança de quatro anos, um adulto de 50 anos e um homem de 39 anos. Este último é residente na cidade de Ivoti e estava em Uruguaiana a trabalho. Os pacientes passam bem, não tiveram sintomas graves e não estiveram hospitalizados.

O exame do paciente de Ivoti foi confirmado na tarde de quinta-feira, 20/4. Do adulto de 50 anos foi informado pelo Lacen ao município também na quinta-feira, mas pela parte da manhã. O caso da criança foi confirmado no início deste mês. Onze casos em investigação e outros 20 foram descartados desde o início do ano.

Mortes

Já o Rio Grande do Sul confirmou nesta semana mais três mortes pela doença. Um dos óbitos é de uma mulher de 86 anos, residente de Selbach, no Norte do RS. Ela tinha comorbidade e morreu no sábado 15/4. Os outros dois, confirmados na quinta-feira também são de duas mulheres, ambas com 85 anos e com comorbidades. Uma era residente em Ibirubá e faleceu em 13/4. A outra era residente em Novo Barreiro e faleceu em 15/4. Com isso, o número de mortes no Estado vai para 11 neste ano.

Já são registrados no RS 7.660 casos confirmados da doença, dos quais 7.049 são autóctones, ou seja, quando o contágio ocorre no Estado. Os demais 611 casos são importados, quando residentes do Rio Grande do Sul foram infectados em viagem a outro local.

Em 2022, o Estado registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram registrados 66 óbitos pela dengue no ano passado.

A Secretaria de Saúde solicita a atenção da comunidade para a situação. A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, lagões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de caixa d'água.

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