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Em 2022

Brasil registra uma agressão a jornalista por dia

ilustração imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Os impedimentos ao exercício profissional cresceram 200%

Um levantamento divulgado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) nesta quarta-feira, 25/1, apontou que, durante o ano de 2022, foram registrados 376 casos de agressões a jornalistas e veículos de comunicação no Brasil. Os dados do Relatório da Violência Contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil mostram que esse número equivale a cerca de um caso por dia.

O balanço indica que os números, apesar de elevados, são menores que os de 2021, ano recorde desde o início da série histórica feita pela federação, quando foram registrados 430 casos. Apesar da queda de 12,5% em relação ao ano anterior, o relatório constata que as agressões diretas a jornalistas tiveram crescimento em todas as regiões do país.

O estudo também mostra que a violência mais frequente no ano passado foi em relação à descredibilização da imprensa. Esse número ainda é 33,6% menor quando comparado ao ano anterior. Foram 87 casos de ataques genéricos e generalizados, que buscaram desqualificar a informação jornalística enquanto em 2021, foram 131 episódios.

A segunda categoria com maior número de ocorrências em 2022 foi no quesito ameaças, hostilizações e intimidações, que cresceu 133%. Foram 77 casos no último ano e 33 em 2021. Logo após, a censura caiu 55% entre os anos de 2021 – quando liderou a categoria com maior número de casos - e 2022.

Além disso, as agressões verbais tiveram queda de 20,7%, em comparação com o ano anterior. No entanto, as agressões físicas aumentaram 88,5%, passando de 26 para 49. Os impedimentos ao exercício profissional cresceram 200%: foram sete casos em 2021 e 21, em 2022. Também tiveram crescimento de 125% os ataques cibernéticos a veículos de comunicação, passando de quatro para nove episódios.

De acordo com a presidenta da Fenaj, Samira de Castro, os jornalistas não devem naturalizar as agressões sofridas e precisam procurar imediatamente os sindicatos de classe e as delegacias de polícia ao serem vítimas de algum tipo de violência.

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