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CRPO visa segurança integrada e focada em gestão de resultados

Fredo Tarasuk/JC imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Na Brigada Militar desde 1993, o Tenente Coronel André Luiz Stein também atuou no 3º BPM (Novo Hamburgo), no 25º BPM (São Leopoldo), no 18º BPM (Viamão) e no 2º BPAF (São Borja e Itaqui)

Instalada oficialmente em 17 de agosto, a nova sede do Comando Regional de Policiamento Ostensivo - Extremo Oeste (CRPO-EO) começou a tomar forma no começo de abril deste ano. Para operacionalizar o Comando, um espaço físico que pertencia a Escola Estadual João Fagundes foi cedido para a Brigada Militar. Onde antes funcionavam salas de aula, decoradas com gravuras infantis e tabuadas, agora pode-se ler nos quadros negros as estatísticas e dados relativos a segurança pública do município e região. Com o comando do Tenente Coronel André Luiz Stein, o CRPO-EO realiza um trabalho de extrema importância para a comunidade: o combate ao crime.  

RS Seguro e integrado 

Parte do escopo do Programa RS Seguro, o Comando Regional de Policiamento Ostensivo da Região Extremo Oeste da Brigada Militar foi oficializado a partir de decreto assinado pelo governador Eduardo Leite em junho de 2023. Percebeu-se que havia uma necessidade de realizar uma redivisão das regionais da Brigada Militar, com o intuito de acompanhar o mesmo movimento de divisão regional da Polícia Civil: "Quaraí pertencia ao Batalhão de Uruguaiana, mas a delegacia regional que abrangia Quaraí era a de Livramento. E Alegrete pertencia a Livramento. Agora os municípios estão dentro de uma grande região integrada de segurança pública", disse o Tenente Coronel Stein.  

 Atualmente, o Comando Regional Extremo Oeste, Região Integrada de Segurança Extremo Oeste mantém contato direto com as delegacias da Polícia Civil: "a gente tem uma integração muito boa. Hoje eu converso com dois delegados regionais", afirmou Stein. O CRPO-EO também trabalha em conjunto com a Polícia Federal, prestando suporte às operações da instituição quando necessário.  

Gestão para resultados 

Além de planejar como, onde e quando a Brigada Militar irá agir, o CRPO-EO também discute os indicadores criminais regularmente. O intuito é o de realizar uma gestão para resultados em cima de análise de dados criminais. Ou seja: entender como os crimes ocorrem para então agir para a melhora nos resultados. Segundo o comandante, o trabalho já está trazendo bons resultados. "De 2018 para cá, o Rio grande do Sul teve uma redução significativa de praticamente todos os crimes", pontua o comandante. Ele ainda comenta que a instituição participa de reuniões periódicas com toda a cúpula de segurança do estado.  

São três níveis de reunião:  junto aos delegados da Polícia Civil, com secretário de segurança do Estado e com o governador, onde se discutem os índices de criminalidade e se traçam estratégias para a atuação das forças policiais.  

Desafios para a segurança 

Para o coronel Stein, o principal desafio na gestão do CRPO-EO se dá pelo fato do comando estar situado em uma faixa de fronteira. A principal prioridade, além de monitorar os crimes urbanos, é focar para o policiamento de fronteira. Apesar desta não ser uma competência direta da Brigada Militar, há esta atuação em conjunto com a Polícia Federal. O comandante do CRPO-EO ainda pontua a questão do patrulhamento rural, característica econômica da região. Atualmente, além dos índices habituais que são monitorados (homicídios e crimes violentos contra a vida, roubos a pedestres e roubo a veículos) a microrregião contabiliza os dados de abigeato, trazendo um foco específico para a segurança no campo. Stein ainda comemora, pois consegue unir prazer ao trabalho: "são três as atividades da Brigada que eu gosto muito. O patrulhamento rural, patrulhamento de fronteira e o patrulhamento com motocicletas". Ele ainda relata que já realizou trabalhos acadêmicos sobre a policiamento de fronteira e também de policiamento em motocicletas. "Eu só não escrevi, mas eu estudo muito também o patrulhamento rural. E ele é diferente, porque o patrulhamento rural não tem como ser feito se não tiver uma proximidade entre produtor e policial. Tem que ter uma cooperação", conclui.  

 Respondem ao CRPO-EO o 1º Batalhão de Policiamento de Área de Fronteira (BPAF), de Uruguaiana, o 2º BPAF, em São Borja e o 5º Regimento de Polícia Montada, de Santiago. 

 


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