Assassinato
Polícia prende terceiro suspeito de matar pastor
Arquivo pessoal imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Preso mais um suspeito de envolvimento em crime
O crime que chamou a atenção da comunidade ganha novo personagem e novas especulações. Sem respostas da Polícia, a comunidade pergunta: qual o envolvimento de “El Patrón”?
Na última quinta-feira, 4/1, em Barra do Quarai, a Polícia prendeu mais um suspeito de envolvimento no assassinato do pastor Renato Coronel da Silva. Márcio Silveira, conhecido por duas alcunhas “Anão” e “El Patron”, foi capturado em casa, não assumiu envolvimento no crime e foi preso preventivamente por trinta dias. A ação foi coordenada pelo delegado da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Uruguaiana, Wellington Pinheiro, que procurado, não quis dar informações à imprensa. O delegado alegou ter seguido as orientações da Associação dos Delegados de Polícia do Rio Grande do Sul que restringe informações. “Informo que novamente, em atenção a decisão tomada em Assembleia da Associação dos Delegados de Polícia deste Estado, voltamos a situação anterior quanto a restrição, por parte dos delegados de Polícia, em dar entrevistas ou detalhes sobre as operações realizadas pelos respectivos órgãos policiais que titularizam”, disse ele em mensagem encaminhado aos meios de comunicação. O silêncio é em protesto a falta de reajuste salarial.
O caso
“El Patron” foi preso em Barra do Quarai assim como o primeiro acusado, Luiz Ariel Gonzales (Paisano), em 22/11/2023. Vizinhos revelaram à reportagem que os presos íntimos, frequentavam os mesmos lugares, inclusive a igreja. No pedido de prisão de Márcio consta a acusação de homicídio por motivo fútil. Já “Paisano” foi indiciado por homicídio triplamente qualificado.
A dama do jogo
Renato, pastor e comerciante foi morto com dois tiros na manhã do dia 22 de novembro do ano passado. Imagens de câmeras de segurança das imediações revelaram que um homem de estatura média, armado de revólver, chegou atirando contra Renato, que estava sentado. Os disparos foram em direção ao rosto da vítima que foi levada para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. “Paisano” foi o primeiro preso da lista. Ele foi capturado pela Brigada Militar após troca de informações com Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal. Dias depois, foi a vez da empresária Rosemeri Pereira – a Rose, suspeita de ser a mandante do crime. O motivo inicial apontado pela Polícia teria sido uma dívida financeira, mas o argumento além de banal gera controvérsias. Agora, Rose e os outros dois acusados estão na Penitenciária Modulada.
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