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Professora é agredida ao proteger aluno de colega no Laura Vicuña
Nilson Corrêa/JC imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -
Uma professora do Instituto Laura Vicuña foi agredida em sala de aula, ao tentar impedir que um aluno agredisse um colega. O fato ocorreu ontem, 26/11, em uma turma de 6º ano.
Armado com um pedaço de cano, o aluno de 13 anos de idade, que já estava agitando desde o início da aula, partiu para cima de um colega dizendo que iria matá-lo. A professora interveio e acabou sendo agredida pelo menor, que somente não agrediu o colega pela ação da docente e dos demais alunos da turma. A professora conseguiu tirar o aluno alvo das agressões da sala de aula e colocou-se à frente do agressor, no intuito de não permitir que ele saísse em perseguição ao colega. O menor, porém, saiu pela outra porta da sala em busca do colega. A professora conseguiu colocar o menino de volta na sala de aula e trancar as portas, permanecendo ali com os demais alunos. Embora inicialmente tentasse agredir um colega, o adolescente acabou ameaçando toda a turma e dizendo que irá "matar todo mundo". Há relatos de pelo menos três outros alunos da turma, entre meninos e meninas, a quem o aluno já havia tentado agredir.
Procedimento policial
Acompanhada de outras professoras, que também são mães de alunos e foram chamadas pelos filhos, a docente foi à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) e registrou ocorrência policial. O fato foi encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e um inquérito policial será instaurado. Ainda ontem, a professora prestou depoimento.
A direção da escola deverá ser intimada a prestar depoimento. Deverá haver ainda a solicitação de imagens do circuito de videomonitoramento da escola, entre outras diligências, além da oitiva do aluno agressor.
De acordo com a ocorrência policial, a escola foi informada da situação, mas não tomou nenhuma providência.
A escola
A assessoria de imprensa do Instituto disse ao Jornal CIDADE que está acompanhando a situação do menino desde "os primeiros sinais", e que o procedimento é sigiloso, mas que até o horário de aula de hoje, serão determinadas providências que garantam a segurança do aluno, dos colegas e do corpo docente
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