Segtram apreendeu mais de 50 cavalos desde o início do ano
Desde que a Secretária de Segurança, Trânsito, Transporte e Mobilidade Urbana (Segtram) intensificou os trabalhos do setor de fiscalização animal, a pouco mais de um ano, centenas de cavalos já foram retirados das ruas e levados a depósitos do município. Os animais são encontrados abandonados em via pública, em alguns casos em más condições de saúde e com sinais de maus tratos.
Desde o início do ano, porém, o número de animais aprendidos aumentou consideravelmente. Já são 56 animais recolhidos em diversos pontos da cidade desde janeiro. As apreensões ocorrem quase que diariamente. Em cada uma das situações, os agentes registram riscos a pedestres e a motoristas, já que os animais acabam avançando sobre as pistas.
De acordo com o secretário de Secretária de Segurança, Trânsito, Transporte e Mobilidade Urbana, José Clemente Corrêa, um dos fatores que pode ter influenciado no número de apreensões foi as cheias do último mês. De acordo com ele, o maior índice de apreensão de animais ocorre no bairro Cabo Luiz Quevedo. Somente ontem, 6/2, sete animais foram apreendidos.
Ao serem apreendidos, os animais passam por avaliação veterinária. "Temos um médico veterinário que faz esse trabalho de forma voluntária. Eles são avaliados, tratados quando apresentam algum tipo de enfermidade e alimentados de forma apropriada. Ficam cerca de três dias na Secretaria, depois são encaminhados ao depósito através de uma parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que possui o caminhão boiadeiro", explica ele.
Após serem apreendidos, os animais permanecem em depósito à disposição dos donos, podendo ser retirados mediante o pagamento de uma multa de 100 URMs (Unidade de Referência Municipal), cerca de R$ 300 no período de cinco dias. Após esse prazo, por força de lei, ele fica à disposição do município. "Raramente os animais são resgatados pelos proprietários e acabam ficando à disposição do município. A partir daí a gente acaba doando para entidades filantrópicas", diz. Ainda conforme ele, outra medida que vem sendo adotada é a entrega dos animais a um fiel depositário. "Pessoas que possuem campo, que ficam com os animais soltos no campo, em boas condições de tratamento. Neste caso a Secretaria faz o termo e mantém uma rígida fiscalização", explica.
Nos casos dos animais aprendidos em ocorrências de maus tratos ou crueldade, os animais não ficam à disposição para entrega aos donos. "Existe, inclusive, o procedimento policial, um termo circunstanciado, então esses animais não voltam aos agressores", esclarece Clemente.
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