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Indicadores criminais

Uruguaiana registra queda nos números de violência contra a mulher

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Contrariando os números do Estado dos Indicadores Criminais, Uruguaiana mostrou queda em praticamente todas as métricas de violência contra a mulher no levantamento mensal da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP/RS) referente ao mês de novembro.

A maior queda foi no comparativo de ocorrências de estupros: 75%. Em 2022, Uruguaiana registrou apenas uma ocorrência de violação de mulheres no mês de novembro enquanto no mesmo mês de 2021 foram quatro. No caso das lesões corporais contra mulheres, a queda foi de 30 no último ano para 25 neste ano, o que representa uma redução de aproximadamente 16%.

Já no indicador de ameaças, a redução foi de 43,5%, quando no ano passado foram contabilizados 39 casos e neste ano 22. Em relação às tentativas de feminicídio, no ano de 2021 teve uma ocorrência desse crime no décimo primeiro mês, ao passo que, em 2022 não tiveram registros.

O município apenas registrou estabilidade nos feminicídios consumados que tanto neste ano quanto no ano passado não foram contabilizados assassinatos de mulheres por motivo de gênero.

Estado

Conforme a SSP, a violência contra a mulher é um crime de difícil combate, pois na grande maioria das vezes acontece silenciosamente dentro do seio familiar. Das 100 vítimas de 2022, 79 não possuíam medida protetiva de urgência vigente e 51 sequer tinham registro de ocorrência anterior contra o agressor.

Novembro encerrou com queda nas ameaças representando 15,3%; lesões corporais com menos 9,7% e estupros registrando 9,9% a menos que no ano passado. Já as tentativas de feminicídio subiram 54,2% no período.

No acumulado do período referente entre os meses de janeiro e novembro, foram registradas reduções nos casos de ameaças com 7,3% e de lesão corporal com menos 0,7%. Por outro lado, os estupros aumentaram 2,5% e as tentativas de feminicídio subiram 4,7%. Para incentivar as denúncias e proporcionar às vítimas um ambiente acolhedor e seguro, as forças de segurança desenvolvem estratégias que criem esse ambiente de coragem para a vítima sair do ciclo da violência.

Medidas

De acordo com a titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), delegada Caroline Bortolotti Huber, não teria um motivo principal para o aumento uma vez que esses números são variáveis, como foi no caso da pandemia, por exemplo, que aumentou. No entanto, o que é importante é sempre realizar as denúncias e efetuar os registros de ocorrência já nos primeiros atos do agressor, para evitar um desdobramento que pode culminar na morte da vítima.

As denúncias podem ser feitas pela vítima, parentes, amigos, colegas, vizinhos e até mesmo desconhecidos. Assim, as forças de segurança atuam antes que o ciclo da violência termine em feminicídio. Das oito vítimas do mês passado, três tinham medida protetiva de urgência vigente. Além do Disque Denúncia 181 e do Denúncia Digital 181, o WhatsApp da Polícia Civil através do (51) 9 8444-0606 recebe mensagens 24 horas, sem a necessidade de se identificar.

Já a Delegacia Online permite fazer o boletim de ocorrência, com a mesma validade do documento emitido presencialmente, a qualquer horário e por qualquer dispositivo com internet. Quem não tem acesso, pode procurar qualquer Delegacia de Polícia, bem como o auxílio das Patrulhas Maria da Penha, da Brigada Militar, cujos telefones se encontram no site da SSP. Para socorro urgente, o número é o 190.


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