Cerca de 1,2 mil vacinas contra a encefalomielite equina foram apreendidas pelos agentes especializados das alfândegas das fronteiras entre Santo Tomé e São Borja, e Uruguaiana e Paso de los Libres. Conforme as autoridades de Corrientes, um grupo tentou entrar na Argentina com doses oriundas do Brasil de forma irregular e sem as correspondentes garantias sanitárias. 

A primeira apreensão ocorreu durante verificações de rotina na fronteira Santo Tomé - São Borja. Um motorista argentino, residente em Córdoba, foi abordado em atitude suspeite, sendo encontrada com ele a carga do produto. Pelo menos 120 frascos do medicamento e seringas de uso veterinário foram apreendidos na ação. 

Durante outra verificação, na mesma passagem de fronteira, um homem que morava em Corrientes também tentou entrar no país com as vacinas. Ele tinha três sacos de nylon no banco traseiro do carro com um total de 1.210 doses, dois tubos de ensaio com ativador de coágulos e um frasco com a legenda “Potenay” - um tônico de conforto equino de uso veterinário. Todo material de origem brasileira. 

A terceira apreensão foi na fronteira entre Paso de los Libres e Uruguaiana. O motorista argentino tentou entrar no país vizinho com a vacina não declarada, porém durante a fiscalização encontraram 10 doses do medicamento.  

As encefalomielites equinas orientais, ocidentais e venezuelanas são infecções virais, transmitidas por mosquitos, que podem causar encefalite grave em cavalos e humanos. O período de incubação do EEO ou EEE é de 5 a 14 dias. Os primeiros sintomas do VEE podem ocorrer entre 1 a 5 dias após a infecção, mas os sinais neurológicos geralmente aparecem dentro de cinco dias. 

​