Na manhã desta quinta-feira, 20/2, a Câmara de Vereadores instalou duas frentes parlamentares: a frente parlamentar das pontes e a frente parlamentar para combate aos crimes no agronegócio. Ambas foram propostas pela vereadora Stella Luzardo (União Brasil). Luzardo, aliás, presidirá ambos os grupos.

Para ela, as frentes parlamentares proporcionarão que os assuntos sejam abordados com maior ênfase e em conjunto com outras ações, como algumas frentes parlamentares da Assembleia Legislativa, cuja temática abordam os assuntos a serem trabalhados pelos vereadores.

Pontes

A Frente Parlamentar das Pontes tem o objetivo de avaliar as necessidades de construção, reformas e manutenções das pontes no município.

Uruguaiana possui duas grandes pontes, a Ponte Internacional Getúlio Vargas/Agustín Pedro Justo, que liga Uruguaiana a Paso de Los Libres; e a Ponte do Ibicuí, que liga o município à vizinha Itaqui, pela rodovia BR 472.

Ambas são consideradas de suma importância para a manutenção da infraestrutura da logística brasileira, impulsionamento do desenvolvimento econômico de diversos ramos e regiões do Mercosul.

Atualmente as duas estruturas apresentam significativa carência de investimento em manutenção adequada. São estruturas antigas e deterioradas, que recebem alto fluxo de trânsito de veículos pesados, o que ocasionam o aceleramento do desgaste natural da faixa de rolamento, sua capacidade de escoamento da água e sua sinalização horizontal, proporcionando alto risco aos usuários.

A proposta é atrair a atenção das autoridades para estes problemas.

A Frente é composta por todos os vereadores, com a vice-presidência da vereadora, Márcia Fumagalli (Republicanos).

Crimes no agronegócio

A Frente Parlamentar de Combate aos Crimes no Agronegócio visa a repressão ao crime organizado no interior do município, responsáveis pela prática de abigeato, roubo e furto de maquinários e insumos agrícolas.

A finalidade é proporcionar o diálogo entre produtores rurais, forças de segurança e empresários do setor do agronegócio, além de autoridades, frente ao alto índice de crimes nas localidades rurais, onde propriedades têm sido alvo de ataques e roubos nos rebanhos, maquinário e insumos agrícolas.

Tais crimes geram um prejuízo local e regional, afetando os produtores rurais e suas famílias, como também toda a economia dos Município e do Estado, que em grande parte é dependente do agronegócio.

“Frisa-se que o abigeato em sua grande parte é a comercialização irregular de carne bovina e ovina, que abatida clandestinamente no campo alheio e comercializada, põe em risco a saúde pública, as atividades econômicas do produtor rural e do comerciante de carne”, diz a proponente ao justificar a ação.

Também composta por todos os vereadores, com a vice-presidência da vereadora, Manoela Couto.