Governo do Estado
Estado decide por ensino presencial obrigatório
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Em reunião na tarde desta quarta-feira, 27/10, o Gabinete de Crise decidiu autorizar o retorno obrigatório das aulas presenciais aos estudantes da Educação Básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio) e todas as redes de ensino do Rio Grande do Sul (estadual, municipais e privadas). A mudança de protocolo atende a um pedido da Secretaria Estadual de Educação (Seduc).
A solicitação também havia sido feita pelos representantes das redes municipais e particulares no Centro de Operações e Emergência em Saúde (COE) Estadual. Além disso, em reunião com Ministério Público, foi pontuada a importância e o compromisso para que todas as crianças e jovens voltem a frequentar a escola de maneira presencial, para mitigar os efeitos da pandemia na educação. Entre os argumentos, o fato de que muitos alunos não voltaram aos estudos e que o processo de ensino aprendizagem é mais efetivo com o estudante presente em sala de aula, como apontam estudos.
Para isso devem ser garantidos os protocolos sanitários vigentes. Na avaliação da equipe de governo, tendo em vista a queda das taxas de contaminação e hospitalizações e o avanço da vacinação no RS, o momento é propício para a retomada das aulas presenciais.
Em casos de excepcionalidade, como condições médicas específicas e comorbidades, será autorizada a continuidade das atividades escolares do estudante em regime remoto. O detalhamento dessas exceções será debatido entre as equipes das secretarias da Educação e Saúde e posteriormente publicadas em decreto.
"As crianças e adolescentes não estão isolados em casa. Estão interagindo e participando da sociedade. Portanto, não adianta apenas restringir a interação deles na escola. A escola é onde muitos têm acesso à alimentação e onde o processo de aprendizagem é mais efetivo. Neste momento, em que os indicadores estão estáveis, e até caindo, e que a vacinação aumenta em ritmo acelerado, os efeitos colaterais de termos um ensino fragilizado são mais graves do que a própria doença. Por isso, como nos tratamentos médicos, é preciso ajustar a dose do medicamento ao estágio da doença", afirmou o governador Eduardo Leite, que coordenou o Gabinete de Crise.
Arquibancadas
O Gabinete de Crise ainda debateu alguns pedidos e demandas setoriais em relação a protocolos vigentes. Entre os quais, o pedido dos clubes de futebol da capital - Grêmio e Internacional -, para abertura das arquibancadas, sem demarcação de assentos, para as torcidas organizadas. A equipe de governo entendeu que é possível atender à solicitação nos estádios da Arena do Grêmio e do Beira-Rio, em caráter experimental, nos termos solicitados pelos clubes e respeitando as especificidades destes. O limite de 30% de ocupação dos estádios - que é o protocolo vigente para competições esportivas com mais de 2,5 mil pessoas - segue sem alteração. A autorização excepcional será informada aos dois clubes e passa a valer de forma imediata.
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