Projeto
Leite anuncia reajuste de 32% para o magistério
Leandro Osório imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -
O governador Eduardo Leite anunciou, na manhã desta quarta-feira, 8/12, aos deputados estaduais a proposta de reajuste para o magistério gaúcho em 2022. A proposta cumpre a prioridade de garantir a manutenção de pagamento do piso nacional e preserva a estrutura de classes e níveis do plano de carreira aprovada pelo parlamento estadual em 2020.
O reajuste previsto para todos os níveis do plano de carreira é de 32%, o que elevaria o salário de entrada no Rio Grande do Sul de R$ 3.030 para R$ 4 mil, em uma jornada de 40 horas semanais. O texto agora deve ser encaminhado para a Assembleia Legislativa.
Contudo, o reajuste não será linear. Na proposta, o aumento médio efetivo para professores em sala de aula, compondo cerca de 60 mil profissionais ativos, será de 22,5%, mais do que a variação da inflação acumulada desde o início de 2019 (19,5%). No caso dos inativos com paridade, o aumento é menor, com reajuste efetivo médio de 6,15%, tendo em vista que tais profissionais tendem a ter parcela de irredutibilidade em maior valor.
O conjunto das medidas salariais apresentadas implica em custo anual de R$ 650 milhões. Somado ao investimento já anunciado para pessoal no Avançar na Educação (contratação de 4 mil professores e bolsas de aperfeiçoamento), garantirão R$ 1,07 bilhão em pagamentos adicionais aos professores até o fim de 2022.
Uma parte desse reajuste será compensada com a absorção de uma parcela de irredutibilidade criada em 2020, de natureza transitória. As demais parcelas autônomas são preservadas, não sendo absorvidas nem corrigidas.
A proposta de reajuste do governo ainda fica abaixo da solicitada pela categoria. O CPERS havia pedido ao Executivo reposição de 47,82% no salário de professores e funcionários de escola, ativos e inativos.
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