O aplicativo da Relatasoft, empresa contratada pelo PSDB para dar seguimento às previas presidências, foi reprovado após testes feitos na madrugada desta quarta-feira, 24/11. Segundo comunicado do partido, novas empresas já foram contadas.

A votação, que tem no páreo os governadores Eduardo Leite (RS) e João Dória (SP), e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio, foi suspensa no domingo, 21, devido a falhas no aplicativo originalmente desenvolvido para o uso do partido pela Fundação de Apoio à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs) que impediu que filiados realizassem seus votos.

A expectativa dos tucanos é que os resultados dos testes com uma das novas empresas contratadas, a Beevoter, sejam concluídos na tarde desta quarta. O governador Eduardo Leite pressiona para que o pleito seja resolvido o mais rápido possível. Os planos da sigla eram de que a votação acontecesse no máximo até o próximo domingo, 28/11.

Oficialmente, o app da Faurgs ainda não foi dispensado e pode vir a ser utilizado caso os problemas sejam resolvidos. Contudo, o presidente o partido, Bruno Araújo, afirmou que não irão deixar de procurar novas opções. 

TSE pede esclarecimentos

Na terça-feira, 23/11 o ministro Benedito Gonçalves, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), determinou a abertura de prazo de dez dias para que o diretório nacional do PSDB preste esclarecimentos sobre as prévias.

A decisão ocorreu em um mandado de segurança impetrado pelo advogado Gustavo Futagami da Silva, eleitor filiado à sigla. Ele pediu a suspensão da convenção nacional dos tucanos até que fossem resolvidas as falhas que afetaram o processo de votação da escolha dos candidatos apresentados pelo partido.

Segundo o advogado, a instabilidade no aplicativo da legenda "fere direito líquido e certo do filiado de escolher, através do voto, o próximo presidenciável do PSDB".