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Alerta
Município registrou três novos casos de dengue

Thaís Vieira/Secom PMU - Levantamento recente também mostrou aumento de focos do mosquito na cidade
Uruguaiana registrou três novos casos de dengue. Os pacientes diagnosticados têm 25, 22 e 18 anos, e são moradores dos bairros São João, Tabajara Brites e São Miguel, respectivamente.
Os casos constam no último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde. Dois deles foram identificados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e um na Estratégia de Saúde da Família 21 (centro).
De acordo com o boletim, o município registra um total de 46 casos de dengue neste ano. Outras 273 notificações foram descartadas ao longo desse período e quatro seguem sob investigação
Índices apontam risco elevado
O mais recente Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa), realizado em maio, apontou um aumento no risco para proliferação do mosquito na comparação com o mês de janeiro, quando outro levantamento havia sido realizado. Agora, segundo o Liraa, o município está em situação de risco em todas as áreas monitoradas. Os cinco estratos da cidade apresentaram Índice de Infestação Predial (IIP) superior a 3,9%, percentual considerado preocupante pelo Ministério da Saúde. O Estrato 1, que reúne bairros centrais e adjacentes, teve o maior índice, com IIP de 11% e Índice de Breteau (IB) de 13,1%.
Os principais focos continuam sendo depósitos móveis, como vasos, pratos de planta, baldes e frascos, que representaram 51,8% dos criadouros encontrados. Foram identificados 48 focos em baldes de limpeza e 29 em pratos de planta. Também foram registrados 35 focos em lixo e pneus, além de 24 em tonéis e cisternas.
Prevenção segue como principal ferramenta
Equipes de Vigilância Ambiental mantêm vistorias em áreas críticas, bloqueios de transmissão, ações educativas e fiscalização em terrenos baldios. As medidas têm como objetivo interromper o ciclo de reprodução do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Entre as recomendações à população estão cobrir caixas e tonéis de água, eliminar água acumulada em vasos e recipientes, substituir a água dos bebedouros de animais com frequência, colocar tela em ralos e dar destinação correta a pneus e materiais descartáveis.
Embora os casos estejam sob controle até o momento, os índices de infestação indicam que o risco de transmissão persiste e exige atenção constante.
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