Ricardo Peró Job
Luzes & Sombras
Autoritarismo
O PC do B faz parte do lixo autoritário herdado pelo Brasil da União Soviética, na época em que esta buscava hegemonia no plano político internacional. Mas, ao que parece, seus deputados até os dias de hoje não resistem à tentação de nos impor suas ideias antidemocráticas. Esta semana, o deputado Orlando Silva, aquele que pagava até tapioca com cartão corporativo durante a era "Lula", entrou com um projeto que cria um tempo de prisão para quem "pratica campanhas de desinformação na internet". Cabe perguntar ao nobre deputado se será ele quem julgará o que é "desinformação".
Canalhice
Com a ausência injustificável da ministra Carmen Lúcia e do quase ex-ministro Celso de Mello foi julgado (julgamento virtual) pela 2ª Turma do STF o recurso do ex-presidente e ladrão condenado Luiz Inácio da Silva, o Lula. O ministro Edson Fachin ficou sozinho, facilitando para que Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes acolhessem a tese do condenado. Com a decisão, foi retirada da ação penal contra o Instituto Lula o termo geral da delação premiada de Antonio Palocci. A decisão abre precedente sobre a questão da imparcialidade de Sergio Moro, pois, segundo os dois canalhas, a decisão do juiz teria sido política. Outro recurso, que está nas mãos de Gilmar Mendes e que deverá ser julgado depois da pandemia, pode anular a sentença do triplex e devolver os direitos políticos para o maior ladrão de dinheiro público do Ocidente, além de implantar de volta definitivamente a impunidade no país. Uma vergonha.
Infernal
Empresas como a Claro/NET, Vivo e alguns bancos, não dão trégua para seus clientes. Com uma quantidade inesgotável de números dos mais diversos locais dede origem e sem respeitar horários e finais de semana, infernizam as pessoas com ofertas, lembretes e cobranças, muitas vezes, para o número errado. Para se livrar da turma, só bloqueando cada número após a ligação, o que demanda tempo e paciência. Ao que parece, a Anatel e a Febraban estão se lixando para seus usuários e clientes.
Idiota
Que Fernando Haddad é um incompetente e uma pessoa de poucas luzes eu já sabia, mas esta semana, passou dos limites. Após ouvir a participação de Botafogo, digo, Rodrigo Maia, no programa televisivo Roda Viva, da Cultura, nosso herói usou as redes sociais para reclamar do presidente da Câmara. Motivos: Maia disse "não se arrepender do impeachment de Dilma Rousseff" e que "Bolsonaro não cometeu crimes que justifiquem seu impeachment". Só rindo.
Outro idiota
O diretor-geral da Organização Mundial Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta segunda-feira, que vacina ou cura para a covid-19 podem não se tornar realidade. A declaração OMS só serviu demonstrar mais uma vez a inutilidade e falta de responsabilidade desta instituição, aliás, não é por menos que faça parte da ONU. Depois de afirmar, no início do surto, que a doença não atingia seres humanos e demorar em declará-la como pandemia, passou a dotar o catastrofismo, a exemplo de conhecida rede de TV brasileira. Agora, saiu-se como esta declaração absurda. Parece ter esquecido que atualmente existem pelo menos 164 vacinas em desenvolvimento, 25 delas já sendo testadas em seres humanos e que, tirante os países tardiamente afetados pela doença, a covid-19 está em declínio nos demais.
Repugnante
É simplesmente repugnante a atitude de parte da mídia brasileira - inclusive de algumas de suas entidades de classe - da OAB, CNBB e outras organizações diante das perseguições, censura e estado de terror imposto pelo STF aos cidadãos brasileiros. O silêncio cúmplice e obsequioso destas instituições, e até mesmo de parlamentares é criminoso. Há também os idiotas, que festejam as perseguições por elas atualmente só atingirem seus adversários. Esquecem que poderão ser suas próximas vítimas. Também há os políticos cúmplices, beneficiados pela censura, como por exemplo, o senador Eduardo Braga e sua turma. Já faz dezoito meses que uma liminar do ministro Alexandre de Moraes proibiu três veículos de imprensa de Manaus de noticiar o envolvimento dele em malfeitos investigados pela Operação Lava Jato. A censura também protege ministros de STF que, através de "laranjas", muitas vezes seus próprios cônjuges, mantém escritórios de advocacia em funcionamento, defendendo causas diante da própria Corte.
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