Ricardo Peró Job
Luzes & Sombras
Boas notícias
Esta semana, pela primeira vez desde o início da pandemia, o número de pessoas recuperadas superou o total de casos ativos de coronavírus no mundo, marcando. O portal Worldometer, que monitora o avanço da doença registrou 3,1 milhões de curados contra 3 milhões de infectados. Os pacientes curados na Europa pesaram positivamente na tabela. Mesmo no Brasil, onde a doença ainda não atingiu seu pico, conforme a OMS, o número de curas registradas nos últimos chegou a 40 mil, superando o número de novos casos. O número de mortes no mundo também apresentou um forte declínio, caindo pela metade. A queda começou a partir da metade do mês de abril.
Pessimismo
Hoje no governo paulista, o ex-secretário da Saúde do governo Sato ri, o médico João Gabado, em recente entrevista afirmou que no Rio Grande do Sul, até agora citado como um dos Estados que controlou a pandemia, o pior está por vir. Para ele, o pequeno número de casos no Rio Grande do Sul mostra que, diferentemente de São Paulo, ainda não chegamos ao auge da disseminação do vírus.
Otimismo
Confiando no arrefecimento da pandemia, os organizadores do Festival de Cinema de Gramado, que normalmente acontece no mês de agosto, anunciaram que sua edição irá ocorrer este ano entre os dias 16 e 26 de setembro.
Vitória da histeria
A Rede Globo, que puxou o coro, deve estar festejando. Graças ao estardalhaço promovido pela imprensa nacional no ano passado, o Parlamento da Holanda rejeitou a ratificação do acordo comercial entre União Européia e Mercosul, acatando uma moção apresentada por ambientalistas. No documento, os ecologistas dizem temer que o acordo incentive um incremento no desmatamento da Amazônia. Na realidade, - e a imprensa sabe disto - 70% da produção de grãos no país está concentrada em apenas quatro estados, nenhum deles situado na floresta amazônica: Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás. Depois vem São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Em área plantada, ainda podemos incluir o Ceará e o Maranhão. Pará e Amazonas estão na "cola". Aliás, o Brasil utiliza apenas 7,8% de seu território com lavouras. Um estudo da Embrapa, confirmado pela NASA demonstra que o Brasil protege e preserva a vegetação nativa em mais de 66% de seu território. Já a "ecológica Holanda utiliza 66,2% de seu território para a produção de grãos.
Vitória da histeria II
Graças a este tipo de "reportagem", auxiliada por "palestras" de alguns oposicionistas no exterior - os mal intencionados -, aproveitando-se do desconhecimento e ignorância dos europeus e norte-americanos em relação ao país, a destruição da imagem do Brasil lá fora é hoje uma realidade. Esta semana, vendo um jornal televisivo, numa reportagem que mostrava os efeitos da pandemia nas lojas de produtos brasileiros na Flórida, EUA, uma proprietária de um destes locais, além de lamentar o afastamento dos compradores "Braz ucas", comentou que "infelizmente os brasileiros, graças ao presidente fascista que negava a existência do corona-vírus, só podiam assistir a programas de notícias locais, ficando sem saber o que ocorria no mundo.
Raias do ridículo
A mania fascistóide do politicamente correto, que quer obrigar a toda a população a se comportar e se expressar como um rebanho, a turma do "sou moral e intelectualmente superior a você, portanto, posso e devo lhe dizer como pensar e agir sobre qualquer tema", chegou ás raias do ridículo esta semana. O ator Caio Castro, em um post em redes sociais apresentou ao o seu apartamento em São Paulo. Foi o suficiente para que algumas publicações passassem a criticar o estilo do apartamento do ator, acusando-o de ser "muito hétero". Para o vigilante grupo, a partir de agora as moradias deverão adotar um padrão mais andrógeno.
A volta da censura
O Projeto de Lei 2.630/2020, que trata sobre as chamadas fake news, teve sua votação adiada por pressão do Podemos. Tal adiamento no dá a oportunidade pressionarmos o Congresso para evitar um horrendo jabutí que nada mais é do que a instauração da censura nas redes sociais. Os princípios da internet a definiram como estrutura única, abrangente, não excludente e sem centro de controle. As redes que a compõem aderiram a ela ao adotarem seus princípios e seu protocolo de funcionamento. Parte importante dessa concepção está inscrita no Marco Civil da Internet, lei que é vista, internacionalmente, como exemplo de legislação para a internet. O Marco Civil estabelece direitos e responsabilidades para toda a cadeia que constitui a rede em todo o mundo. Pois bem, aqui no Brasil, uma aliança entre o STF, que além de pairar acima da Lei, não suporta críticas, e um Congresso onde grande parte de seus membros não aguenta mais ter seus malfeitos denunciados com o longo alcance que as redes sociais permitem, resolveu calá-las. Sob a desculpa de que as "fake news" podem até mesmo mudar o resultado de uma eleição se um dos candidatos sofrer alguma calúnia ou difamação, Suas Excelências pretendem amordaçá-la. A dupla também conta com a simpatia da grande mídia escrita e televisiva, que viu alguns de seus patrocinadores os trocarem por blogs com maior alcance do que seus veículos de comunicação. Ora, nosso Código Penal já contém punição para tais tipos de crime. Ademais, quem dirá se a notícia é fake ou não, se é calúnia? Algum censor de ocasião? Só existem casos similares em Cuba, Coréia do Norte e China.
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